quinta-feira, novembro 15

Pacientes que recebem transfusão têm mais chance de sofrer derrame cerebral - O Globo Online

Pacientes que recebem transfusão têm mais chance de sofrer derrame cerebral - O Globo Online
Pacientes que recebem transfusão têm mais chance de sofrer derrame cerebral

Plantão | Publicada em 09/10/2007 às 11h24m
EFE

WASHINGTON - As transfusões de sangue poderiam ser prejudiciais para muitos pacientes, porque o sangue doado perde um gás que permite a transferência de oxigênio aos tecidos, segundo dois estudos divulgados esta semana.

- Milhões de pacientes recebem transfusões com sangue cuja capacidade de levar oxigênio está comprometida - assinalaram os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, que publicaram os estudos na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences". - O sangue pode salvar uma vida, mas não ajuda da forma como esperávamos e em muitos casos pode ser prejudicial - disse Jonathan Stamler, o pesquisador-chefe de um dos estudos.

A chave está no óxido nítrico, um componente do sangue, o qual dilata os vasos sanguíneos abertos e assim permite a transferência de oxigênio dos glóbulos vermelhos aos tecidos.

Os estudos demonstram que este gás começa a se descompor quase que imediatamente depois que o sangue sai do corpo do doador.

- Surpreendeu-nos a velocidade com que o sangue muda. Vimos sinais claros do diminuição do óxido nítrico nas primeiras três horas - afirmou Timothy McMahon, que dirigiu um estudo que analisou durante intervalos regulares a composição química do sangue doado.

Sem óxido nítrico, os vasos capilares não se dilatam, os glóbulos vermelhos se acumulam nas artérias e os tecidos não recebem oxigênio, segundo Stamler, cujo estudo descreve pela primeira vez a função desse gás.

- O resultado pode ser um ataque do coração e inclusive a morte - alertou o médico.

Nos últimos cinco anos, numerosos estudos demonstraram que as pessoas que recebem transfusões sangüíneas têm mais probabilidade de sofrer um derrame cerebral e um ataque cardíaco, e de morrer.

Além de abrir os vasos, o óxido nítrico dá flexibilidade aos glóbulos vermelhos. À medida que seu nível cai, essas células endurecem, o que torna mais difícil que se deformem para passar pelos minúsculos vasos capilares, segundo os especialistas de Duke.

Em um experimento para tentar reverter o problema, Stamler e sua equipe acrescentaram óxido nítrico ao sangue injetado em cachorros, o que aumentou o fluxo sanguíneo que chegava ao coração dos animais.

- Isto mostra que acrescentar óxido nítrico ao sangue humano poderia em teoria melhorar sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e com isso prevenir os ataques do coração e inclusive a morte - declarou Stamler.

Em todo caso, os cientistas recomendaram que testes clínicos sejam realizados em grande escala com seres humanos para prová-lo.

- Não há dúvida de que as transfusões de sangue podem ser prejudiciais - disse Stamler. - Há dúvidas sobre a gravidade do problema - acrescentou.

Nos Estados Unidos, 4,8 milhões de pessoas requerem transfusões a cada ano, as quais recebem 14 milhões de unidades de glóbulos vermelhos. O sangue doado é guardado por um período máximo de 42 dias, após o qual é destruído.

Carta do leitor: Uma crítica construtiva



12/11/2007 10:14
Por: Sergio Venturelli
Carta do leitor: Uma crítica construtiva

Caros Senhores (as) Bom dia, Estava lendo a manchete: “Mulher morre no parto após recusar transfusão” e sobre ela tenho uma critica construtiva. Bem, de fato não entendi o tema, achei um tanto subtendido. Tentarei explicar!

A Mulher morreu por recusa a uma transfusão sangüínea, por problemas fatais de saúde ou por falta de tratamento alternativo de saúde? Digo isso porque pense comigo: se morreu por recusar uma transfusão sanguínea será o primeiro ser humano que morre por isso, tendo em vista que ninguém morre por recusar uma transfusão, e sim por algum dano físico fatal que levou a tal suposta necessidade de tranfusão.

Então se morreu por falta de saúde física, morreu por falta de saúde física e não por recusar uma transfusão sanguínea. Sendo assim o tema por si só, já é contraditório. Mas, continuo, se então morreu, morreu por danos críticos a sua integridade física, e, se morreu num hospital, morreu por falta de tratamento médico alternativo (ou cirugia sem sangue) amplamente conhecida e eficaz. Caros senhores, não acham que já está mais do que na hora de abolirmos esse tipo de raciocínio retrógrado, arcaico e sem base?

Ninguém morre por falta por recusar transfusão sangüinea. Morre por falta de saúde física, morre por falta de tratamento alternativo (disponível em quase todos hospitais do mundo), morre por falta de atualização dos médicos que recusam aceitar que esse tipo de cirurgia (sem sangue) é mais seguro e prático, e morre por doenças transmitidas via transfusão como Aids e hepatite!

Aquela mulher de convicção e fé inabalável fez uso de um direito internacional do paciente: Escolher que tipo de tratamento quer ser submetido! Ela optou por cirurgia sem o uso de sangue. Pena que o Hospital e a equipe médica violou esse direito!

Diante disso, reafirmo o que disse no início: seu tema para esta manchete é funesto. Deveria ser modificado. Que tal: “Mulher morre no parto após falta de tratamento alternativo”.

Consultor Jurídico - Culpa detectada Hospital deve indenizar paciente que contraiu Aids

Consultor Jurídico
Culpa detectada
Hospital deve indenizar paciente que contraiu Aids
O Hospital das Clínicas de Porto Alegre está obrigado a pagar cinco salários mínimos por mês para uma paciente contaminada pelo vírus da Aids (HIV) durante uma transfusão de sangue. A decisão da Justiça Federal de Porto Alegre foi confirmada pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Cabe recurso.

A paciente sofre desde os três anos de uma doença rara chamada Von Willebrand, moléstia hemorrágica hereditária causada por uma diminuição ou disfunção da proteína “fator de von Willebrand”. O tratamento exige constantes e periódicas transfusões de sangue. Em uma dessas sessões, ela acabou sendo contaminada pelo vírus HIV.

O Hospital das Clínicas alegou que a primeira constatação da existência do vírus ocorreu 1995, três meses após o início do tratamento no local. Tendo em vista o lapso de tempo ocorrido entre a contaminação e a sua descoberta em exames –—a chamada “janela imunológica” —, seria possível concluir que o contágio não teria ocorrido nas dependências da instituição, mas em uma transfusão de sangue realizada anteriormente em outro hospital. O argumento não foi aceito.

A Justiça Federal de Porto Alegre determinou o pagamento de danos morais à paciente até que ela complete 65 anos. O hospital recorreu ao TRF. O relator do processo, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, entendeu que a sentença “estipulou o valor da indenização em quantia compatível com o dano sofrido pela parte autora”.

O desembargador destacou, em seu voto, trechos do parecer do Ministério Público Federal, segundo o qual desde que a paciente entrou no HCPA, em 1995, até junho de 2000, nenhum prontuário apontou a existência do vírus. Para a Procuradoria da República, “não é verossímil que a paciente fosse portadora do HIV desde 1995 e que tal fato, tão relevante para a definição do tratamento médico, não estivesse registrado em nenhum prontuário”.

Revista Consultor Jurídico, 13 de novembro de 2007

segunda-feira, novembro 12

Jornal da Manhã

Jornal da Manhã
08/11/2007
SUS não segue recomendação do MS


A recomendação para que os hemocentros utilizem o novo teste NAT para detecção de vírus como HIV e hepatite, em substituição ao Elisa, não vem sendo seguida pelo SUS, que reluta em adotar o moderno teste, que aumenta a segurança nas transfusões. O NAT reduz a chamada janela imunológica, período em que o vírus pode ser transmitido sem ser detectado pelo teste convencional.

Segundo Dante Langhi, diretor da Sociedade Brasileira de Hemoterapia e Hematologia - SBHH, há avanços para reduzir os riscos. Segundo a revista americana Transfusion, especializada no segmento, o risco de contaminação durante uma transfusão de sangue no Brasil é 10 vezes maior do que a realizado na Europa e nos Estados Unidos.

HIV. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Aids e DST do Ministério da Saúde, os novos casos de Aids em indivíduos com 13 anos ou mais, em 2006, causados por transfusão sangüínea chegam a 14, sendo 8 homens e 6 mulheres.

Congresso. Este e outros assuntos polêmicos são temas do Hemo 2007 – Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia, que começou ontem e termina no sábado, 10, em São Paulo.

quarta-feira, outubro 10

YouTube - Testemunhas de Jeová Jehovah's Witnesses

YouTube - Testemunhas de Jeová Jehovah's Witnesses

Estadao.com.br :: Vida & :: Transfusão sanguínea pode ser prejudicial, dizem cientistas

Estadao.com.br :: Vida & :: Transfusão sanguínea pode ser prejudicial, dizem cientistas

WASHINGTON - Estudos divulgados nesta terça-feira afirmam que as transfusões de sangue poderiam ser prejudiciais, porque o sangue doado perde um gás que permite a transferência de oxigênio aos tecidos. "Milhões de pacientes recebem transfusões com sangue cuja capacidade de levar oxigênio está comprometida", assinalaram os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, que publicaram os estudos na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences".



"O sangue pode salvar uma vida, mas não ajuda da forma como esperávamos e em muitos casos pode ser prejudicial", disse Jonathan Stamler, o pesquisador-chefe de um dos estudos.



A chave está no óxido nítrico, um componente do sangue, o qual dilata os vasos sanguíneos abertos e assim permite a transferência de oxigênio dos glóbulos vermelhos aos tecidos. Os estudos demonstram que este gás começa a se descompor quase que imediatamente depois que o sangue sai do corpo do doador.



"Surpreendeu-nos a velocidade com que o sangue muda. Vimos sinais claros do diminuição do óxido nítrico nas primeiras três horas", afirmou Timothy McMahon, que dirigiu um estudo que analisou durante intervalos regulares a composição química do sangue doado.



Sem óxido nítrico, os vasos capilares não se dilatam, os glóbulos vermelhos se acumulam nas artérias e os tecidos não recebem oxigênio, segundo Stamler, cujo estudo descreve pela primeira vez a função desse gás. "O resultado pode ser um ataque do coração e inclusive a morte", alertou o médico. Nos últimos cinco anos, vários estudos demonstraram que as pessoas que recebem transfusões sanguíneas têm mais probabilidade de sofrer um derrame cerebral, um ataque cardíaco e até mesmo morrer.



Além de abrir os vasos, o óxido nítrico dá flexibilidade aos glóbulos vermelhos. À medida que seu nível cai, essas células endurecem, o que torna mais difícil que se deformem para passar pelos minúsculos vasos capilares, segundo os especialistas de Duke.



Em um experimento para tentar reverter o problema, Stamler e sua equipe acrescentaram óxido nítrico ao sangue injetado em cachorros, o que aumentou o fluxo sanguíneo que chegava ao coração dos animais. "Isto mostra que acrescentar óxido nítrico ao sangue humano poderia em teoria melhorar sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e com isso prevenir os ataques do coração e inclusive a morte", declarou Stamler.



Em todo caso, os cientistas recomendaram que testes clínicos sejam realizados em grande escala com seres humanos para prová-lo. "Não há dúvida de que as transfusões de sangue podem ser prejudiciais", disse Stamler. "Há dúvidas sobre a gravidade do problema", acrescentou. Nos Estados Unidos, 4,8 milhões de pessoas precisam de transfusões a cada ano, as quais recebem 14 milhões de unidades de glóbulos vermelhos. O sangue doado é guardado por um período máximo de 42 dias, após o qual é destruído.



Transfusão sanguínea pode ser prejudicial

Ter 09/10/07 09h55 Luz , edmilsonluz@estadao.com.br

Parabéns pela excelente reportagem. De fato, os estudos demonstram que o sangue estocado perde sua elasticidade e capacidade de deformidade, obstruindo o fluxo capilar. Também, há baixos níveis de 2,3DPG, com consequente baixa na entrega de oxigênio da hemácia para os tecidos. Assim, sempre que possível, é melhor tentar fazer com que o paciente melhores seus mecanismos internos de compensação à anemia. Uma forma em que isso pode ser feito é por meio do hormônio eritropoetina, que estimula o corpo a produzir seus próprios glóbulos vermelhos, evitando, assim, as necessidades transfusionais. Mais uma vez, parabéns ao jornal.

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terça-feira, outubro 9

G1 > Ciência e Saúde - NOTÍCIAS - Transfusão de sangue pode ser prejudicial, dizem cientistas

G1 > Ciência e Saúde - NOTÍCIAS - Transfusão de sangue pode ser prejudicial, dizem cientistas
Sangue doado perde gás que transfere oxigênio aos tecidos.
Incidência de ataque cardíaco e derrame é maior naqueles que receberam transfusão


As transfusões de sangue poderiam ser prejudiciais para muitos pacientes, porque o sangue doado perde um gás que permite a transferência de oxigênio aos tecidos, segundo dois estudos divulgados nesta segunda-feira (8).

"Milhões de pacientes recebem transfusões com sangue cuja capacidade de levar oxigênio está comprometida", assinalaram os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, que publicaram os estudos na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences".

"O sangue pode salvar uma vida, mas não ajuda da forma como esperávamos e em muitos casos pode ser prejudicial", disse Jonathan Stamler, o pesquisador-chefe de um dos estudos.


Óxido nítrico

A chave está no óxido nítrico, um componente do sangue, o qual dilata os vasos sanguíneos abertos e assim permite a transferência de oxigênio dos glóbulos vermelhos aos tecidos.

Os estudos demonstram que este gás começa a se descompor quase que imediatamente depois que o sangue sai do corpo do doador.

"Surpreendeu-nos a velocidade com que o sangue muda. Vimos sinais claros do diminuição do óxido nítrico nas primeiras três horas", afirmou Timothy McMahon, que dirigiu um estudo que analisou durante intervalos regulares a composição química do sangue doado.

Sem óxido nítrico, os vasos capilares não se dilatam, os glóbulos vermelhos se acumulam nas artérias e os tecidos não recebem oxigênio, segundo Stamler, cujo estudo descreve pela primeira vez a função desse gás.

"O resultado pode ser um ataque do coração e inclusive a morte", alertou o médico.


Derrame cerebral e ataque cardíaco

Nos últimos cinco anos, numerosos estudos demonstraram que as pessoas que recebem transfusões sangüíneas têm mais probabilidade de sofrer um derrame cerebral e um ataque cardíaco, e de morrer.

Além de abrir os vasos, o óxido nítrico dá flexibilidade aos glóbulos vermelhos. À medida que seu nível cai, essas células endurecem, o que torna mais difícil que se deformem para passar pelos minúsculos vasos capilares, segundo os especialistas de Duke.

Em um experimento para tentar reverter o problema, Stamler e sua equipe acrescentaram óxido nítrico ao sangue injetado em cachorros, o que aumentou o fluxo sanguíneo que chegava ao coração dos animais.

"Isto mostra que acrescentar óxido nítrico ao sangue humano poderia em teoria melhorar sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e com isso prevenir os ataques do coração e inclusive a morte", declarou Stamler.

Em todo caso, os cientistas recomendaram que testes clínicos sejam realizados em grande escala com seres humanos para prová-lo.

"Não há dúvida de que as transfusões de sangue podem ser prejudiciais", disse Stamler. "Há dúvidas sobre a gravidade do problema", acrescentou.

Nos Estados Unidos, 4,8 milhões de pessoas requerem transfusões a cada ano, as quais recebem 14 milhões de unidades de glóbulos vermelhos. O sangue doado é guardado por um período máximo de 42 dias, após o qual é destruído.

terça-feira, julho 31

Alternativas médicas ao sangue - Wikipédia

Alternativas médicas ao sangue - Wikipédia

Alternativas médicas ao sangue (tratamentos alternativos às transfusões de sangue), o que inclui os substitutos do sangue[1], frequentemente chamados por sangue artificial, são usados para encher o volume de fluido e transportar o oxigênio e outros gases ao sistema circulatório.

Embora geralmente usado, o termo substituto do sangue[2], não seria totalmente exato, visto que o sangue humano executa muitas funções importantes. Por exemplo, os glóbulos vermelhos transportam o oxigênio, os glóbulos brancos defendem infecções bacterianas, as plaquetas promovem coagulação, e as proteínas do plasma executam várias outras funções. Os termos preferidos e mais exactos são: expansores do volume e terapias de oxigênio. Outras técnicas modernas e inovadoras tem sido desenvolvidas para tratamentos alternativos e cirurgias sem sangue[3] (Bloodless surgery), e até mesmo Transplante de medula óssea.[4]

Conteúdo


* 1 Expansores do volume
* 2 Terapias de oxigênio
* 3 Algumas técnicas médicas
* 4 Lista de medicamentos alternativos - Código ATC B
* 5 Ver também
* 6 Referências
* 7 Ligações externas

Expansores do volume

Usados para expandir e/ou manter o volume do sangue, evitando o choque hipovolêmico. Quando ocorre um sangramento, primeiro é necessário parar este sangramento e depois repor a perda do sangue. Fornecer volume sanguíneo por expansores de volume faz-se com que um paciente tolere níveis baixos de hemoglobina, menos até que 1/3 de uma pessoa sadia.

Quando o corpo detecta um nível baixo de hemoglobina inicia-se um mecanismo compensatório. O coração começa a bombear mais sangue a cada batida. Quando da perda de sangue é adicionado fluídos, o sangue diluído começa a fluir mais fácil até mesmo em pequenas veias e mais oxigênio é levado para os tecidos.

Quando a perda sanguínea leva a uma queda do nível de hemácias cujo fornecimento de oxigênio é inadequado mesmo com expansores de volume, faz-se necessário a transfusão sanguínea e/ou terapias de oxigênio.

Fluídos que transportam oxigênio são usados como expansores de volume. Soluções cristalóides e soluções colóides podem ser variados, dentre eles cita-se:

* Hidroxietila de amido[5];
* Lactato de ringer e Ringer com lactato de sódio ou Solução de Hartmann;
* Uso de soluções salinas (soro fisiológico a 0,9%),
* Dextrose (5% diluído);
* Cristaloides e Colóides baseados em Haemaccel, e Gelofusin.[6]

Os expansores do volume [7] estão extensamente disponíveis e são geralmente usados em todos hospitais, sendo estas as primeiras medidas usadas por paramédicos e médicos da emergência.

Terapias de oxigênio

Habilidade no transporte do oxigênio do sangue. As terapias de oxigênio são dividias em duas categorias baseadas no mecanismo do transporte. São elas: perfluorocarbono e hemoglobina.

* Perflurocarbono (PFC): é um composto derivado do hidrocarboneto pela substituição de átomos de hidrogênio pelo fluor. PFC pode transportar oxigênio. Seu líquido não se mistura ao sangue. É misturado a antibióticos, vitaminas, nutrientes e sais produzindo uma mistura que contêm 80 componentes diferentes. O primeiro PFC aprovado e usado foi o Fluosol-DA porém seu uso foi abandonado devido a efeitos colaterais.

* Hemoglobina: derivadas de formas humanas, animais or artificialmente pela tecnologia recombinante. A hemglobina pura não é usada desde que se descobriu sua toxicidade renal. Para ser usada ela é tratada por polimerização, encapsulação e ligação cruzada. Os mais usados são o Hemopure (com hemoglobina bovina) e PolyHeme (com hemoglobina humana).

As terapias de oxigênio estão em experimentações clínicas em muitos países como nos Estados Unidos e na Europa, porém a Hemopure está mais extensamente disponível na África do Sul.

Atualmente muitos médicos têm reconhecido que a posição contrária à transfusão de hemocomponentes por parte das Testemunhas de Jeová, incentivou a pesquisa de "tratamentos alternativos", permitindo efetuar cirurgias complexas sem a necessidade do uso de sangue total e hemoterapia, usando-se técnicas que beneficiam muitos outros pacientes.

Algumas técnicas médicas
Eritropoietina
Eritropoietina

* Anestesia en pacientes[8]

* Albumina[9]

* Uso de bisturis elétricos para cirurgias mais simples;

* Uso de bisturis ultrassônicos para cirurgias complexas;

* Haemmacell (solução gelatinosa que substitui até 1000 ml de plasma);

* Eritropoietina[10] ou EPO - hormônio produzido nos rins que estimula a medula óssea a produzir hemácias em ritmo acelerado;

* Eritropoietina recombinante;

* Dextran de ferro (ou Imferon) administrado intravenosamente;

* Aprotinina, antifibrinolíticos ajudam a reduzir hemorragias agudas[11]

* Hemostatos biológicos como tampões de colágeno e celulose;

* Colas e seladores de fibrina cobrem áreas maiores de tecidos que sangram;

* Máquinas de recuperação sanguínea[12] que recuperam o sangue perdido durante cirurgias ou traumas. Com esse sistema pode-se recuperar litros de sangue com reutilização do próprio sangue perdido[13] durante a cirurgia após passagem por um filtro. É o mesmo sistema utilizado nas cirurgias cardíacas, onde o coração para de funcionar durante algum tempo e uma bomba faz seu papel temporariamente com o sangue circulando através de uma máquina, sistema chamado de circulação extracorpórea[14] e similar no funcionamento à hemodiálise;

* Contato com cirurgiões experientes pode evitar complicações;

* Instrumentos cirúrgicos que cortam e cauterizam os vasos sanguíneos ou grandes partes de tecido;

* Hemodiluição[15]

* Recuperação intraoperatória de sangue[16]

* Instrumentos de laparoscopia e outros, que permitem cirurgias sem a perda de sangue;

* Tampão sanguíneo peridural[17]

* IL 11, antifibrinolíticos;[18]

* Transfusão autóloga - Existem dois tipos: 1)- O paciente retira seu próprio sangue alguns dias antes da cirurgia e esse sangue fica guardado em bolsas até que seja necessário utilizá-lo durante a cirurgia programada. 2)- No outro tipo, o sangue é retirado no início da cirurgia e armazenado, sendo substituído por soluções cristalóides ou colóides como expansores do volume do plasma. Ocorrendo algum sangramento ele obviamente será menor, já que estará diluído. Ao final da cirurgia o sangue é reposto.

Para além da conhecida transfusão autóloga, do aproveitamento (após filtração/heparinização) do sangue perdido no decurso de intervenções cirúrgicas, e da chamada transfusão isovolémica, (todas estas técnicas implicando apenas a utilização de sangue autólogo) as alternativas reais à transfusão tem suas limitações.

Fora das situações de hemorragia aguda, são de considerar a utilização de eritropoietina humana recombinante para estimular a eritropoiese[19], e de trombopoietina humana recombinante (esta de utilização ainda não generalizada e limitada a situações de trombocitopenia).

Estão a ser submetidos aos primeiros ensaios clínicos substitutos sintéticos[20] e semi-sintéticos das plaquetas, constituídos por micro-esferas de albumina (ou eritrócitos fixados), revestidos com fibrinogénio ou peptídeos derivados do fibrinogénio. No entanto, a semi-vida destes produtos parece ser muito curta, o que poderá limitar a sua utilização a situações agudas. A utilização de alguns produtos de recombinação genética como fatores de coagulação, proteína C (anticoagulante fisiológico quando em conjunção com a proteínas S), antitrombina e antitripsina (bem como outros agentes terapêuticos de situações de discrasia da hemostase (processos de coagulação) como DDAVD, antifibrinolíticos, colas de fibrina recombinante, etc.) poderá, em alguns casos, corrigir situações discrásicas, evitando assim a ministração de sangue ou seus hemocomponentes.

Em situações de anemia[21] por hemorragia aguda tem sido indicada, em condições específicas e limitadas, a utilização de transportadores do oxigénio do grupo dos perfluorcarbonos, alguns já comercializados. Devendo ter em atenção os efeitos sobre os rins e o fígado. Já se pratica a terapêutica genética para a deficiência do Fator VIII (Hemofilia A) e está eminente a utilização da mesma tecnologia para o tratamento da deficiência do Fator IX (Hemofilia B). Ainda se encontra em ensaios pré-clínicos uma hemoglobina artificial.

Em maio de 2007, cientistas britânicos anunciaram ter criado o sangue artificial a partir do plástico, e que este poderia entrar no mercado dentro de alguns anos.

Lista de medicamentos alternativos - Código ATC B

B01 Medicamentos antitrombóticos

B02 Anti-hemorrágicos

B02A - Antifibrinolíticos
B02B - Vitamina K e outros hemostáticos

B03 Preparados antianémicos

B03A - Preparados de ferro
B03B - Vitamina B12 e ácido fólico
B03X - Outros preparados antianémicos

B05 Substitutos do sangue e soluções de perfusão

B05A - Sangue e produtos relacionados
B05B - Soluções I.V.
B05C - Soluções irrigantes
B05D - Dialíticos peritoniais
B05X - Aditivos de soluções I.V.
B05Z - Hemodialíticos e hemofiltratos


Ver também

* en:Hemopure
* en:Oxygent
* en:PolyHeme
* en:Cirurgia bloodless
* Albumina
* Circulação extracorpórea
* Eritrócitos
* Eritropoietina
* Ferro
* Fibrina
* Fibrinogénio
* Dextrose
* Instrumentos cirúrgicos
* Lista de medicamentos alternativos - Código ATC B
* Perfluorocarbonos
* Peptídeos
* Lactato de ringer
* Soluções salinas
* Transfusão de sangue

Referências

1. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde - Substitutos do Plasma
2. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde - Substitutos Sanguíneos/administração & dosagem Transferência de Oxigênio
3. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde
4. ↑ Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia Print ISSN 1516-8484,Transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas sem uso de hemocomponentes
5. ↑ Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA - 2ª PARTE
6. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia Print ISSN 0034-7094 - cirurgias ortognáticas
7. ↑ Expansores de volume x transfusäo sanguínea - Volume expanders x blood transfusion
8. ↑ Anestesia en pacientes: Testigos de Jehová
9. ↑ Cadernos de Saúde Pública Print ISSN 0102-311X - Avaliação do uso de albumina em hospital do Rio de Janeiro
10. ↑ International Page on Extracorporeal Technology - Centro de Estudos de Circulação Extracorpórea
11. ↑ ANTIFIBRINOLÍTICOS NA PROFILAXIA DO SANGRAMENTO PÓS-PERFUSÃO.I. APROTININA
12. ↑ Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
13. ↑ Revista Latinoamericana de Tecnologia Extracorpórea XII,3,2005
14. ↑ FUNDAMENTOS DA CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
15. ↑ Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Print ISSN 0100-6991 Técnicas hemoterápicas em cirurgia renal percutânea
16. ↑ Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Print ISSN 0100-6991 Técnicas hemoterápicas em cirurgia renal percutânea em paciente testemunha de Jeová
17. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia ISSN 0034-7094 Tampão sanguíneo peridural em pacientes Testemunhas de Jeová
18. ↑ Hematopoietic stem cell transplantation without the use of blood transfusions. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., Apr./June 2006, vol.28, no.2, p.153-156. ISSN 1516-8484
19. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde - Cirurgias sem sangue
20. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 54, Nº 2, Março - Abril, 2004
21. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia Print ISSN 0034-7094

Ligações externas
{{((en))}}

*[http://biomed.brown.edu/Courses/BI108/2006-108websites/group09artificialblood/index.htm Visão Geral do Sangue Artificial e Pesquisa Atual]
*[http://biomed.brown.edu/Courses/BI108/BI108_2005_Groups/10/webpages/index.htm Visão Geral e História do Sangue Sintético]
*[http://medind.nic.in/maa/t03/i1/maat03i1p45.pdf Visão Geral Detalhada do Sangue Artificial] (pdf)
*[http://www.redcross.org/news/bm/intl/010419sub.html África do Sul Aprova O Primeiro Substituto Do Sangue]
*[http://www.forbes.com/forbeslife/health/feeds/hscout/2006/09/20/hscout534985.html Programa para pacientes Testemunhas de Jeova reduz o uso total do sangue - HealthDay News]
*[http://www.eurobloodsubstitutes.com Substitutos do Sangue - uma revisão das edições médicas atuais acerca dos substitutos do sangue]
*[http://www.sanguibiotech.com/_download/pro_pro/sangui_bloodadditive_en.pdf Um novo tipo universal de portador artificial do oxigênio] (pdf)
*[http://www.tulsaworld.com/news/article.aspx?articleID=070515_1_A9_Moreh36838 'Cirurgia sem sangue' ganha mais aderentes Por KIM ARCHER da Redacção do World 15/5/2007 ]
*[http://www.msnbc.msn.com/id/12466831/ A cirurgia sem sangue evita os riscos das transfusões]
*[http://cbs2chicago.com/nationalhealth/health_story_114163145.html Hospital da FILADÉLFIA tem “ cirurgias sem nenhuma tranfusão de sangue]


{{((pt))}}
*[http://www.segs.com.br/index.cfm?fuseaction=ver&cod=50869 AMBULATÓRIO DÁ SUPORTE HEMATOLÓGICO A QUEM NÃO QUER FAZER TRANSFUSÃO DE SANGUE]
*[http://www.lifespan.org/rih/services/surgery/transfusion/portuguese/ Medicina e Cirurgia sem Transfusão no Hospital Rhode Island]
*[http://www.watchtower.org/t/20000108/diagram_01.htm Alguns métodos usados em tratamentos médicos e cirurgia sem sangue]
*[http://www.anestesiologia.com.br/anestesinfo.php?itm=15 Primeiro substituto de sangue aprovado para uso em humanos]
*[http://www.estado.com.br/editorias/2007/01/03/ger-1.93.7.20070103.1.1.xml Transplante de medula sem transfusão de sangue emprega remédios especiais]
*[http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=7137 Hospital de Clínicas realiza equipamento inédito para cirurgia de transplante de fígado]
*[http://www.radiocriciuma.com.br/portal/vernoticia.php?id=3029 Novo método de cirurgia sem sangue chega na Região Sul]
*[http://perfline.com/revista/volume10/v10n2/v10n2-01.html CIRURGIA E PERFUSÃO SEM TRANSFUSÕES DE SANGUE - Cirurgia Cardíaca Pediátrica]
*[http://qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/sangue_artificial.html QMCWEB apresenta O Sangue Artificial]
*[http://www.eurooscar.com/quinton1.htm SUBSTITUTO DO SANGUE E DOS HEMODERIVADOS]
*[http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21694&op=all Cientistas britânicos criam sangue artificial a partir do plástico]
*[http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/07/19/296859562.asp Brasil (RJ): Hospital Souza Aguiar realiza cirurgia inédita, que recupera o sangue do paciente] oglobo.globo.com

Brasil (RJ): Hospital Souza Aguiar realiza cirurgia inédita, que recupera o sangue do paciente

http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/07/19/296859562.asp
Saúde Hospital Souza Aguiar realiza cirurgia inédita, que recupera o sangue do paciente
Plantão Publicada em 19/07/2007 às 11h17m
EXTRA
RIO - O Hospital Municipal Souza Aguiar realizou nesta quarta-feira a primeira cirurgia com auxílio do equipamento Cell Save, que recupera o sangue do paciente durante grandes cirurgias. A Secretaria Municipal de Saúde está avaliando a adoção do equipamento -- que, segundo o órgão, é inédito na rede pública do Rio -- nos procedimentos em que há grande perda de sangue.
Com esse aparelho, o sangue que o paciente perde normalmente é coletado e, após ser processado e tratado, é devolvido a ele, evitando as transfusões e diminuindo o risco de reações e rejeições. Os médicos usaram o equipamento em uma cirurgia de aneurisma abdominal de grande porte. O paciente passa bem.
O Souza Aguiar é pioneiro na busca por métodos alternativos à transfusão de sangue, utilizando há cinco anos a técnica de hipotensão induzida, que consiste em baixar a pressão do paciente para amenizar possível hemorragia, além de outras técnicas anestésicas como a hemodiluição. Em abril, o hospital adquiriu dois bisturis com feixe de argônio, que cortam e cicatrizam simultaneamente, evitando grandes perdas sangüíneas. O uso de outros métodos diversos da transfusão é importante, pois reduz os riscos de contaminação e garante sangue de tipos raros aos pacientes. Esses métodos aumentam ainda as chances de uma boa reação do organismo submetido ao procedimento.

Globo Vídeo – Player Notícias - VIDEO - Sangue fabricado em laboratório

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G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

Médicos do Hospital Souza Aguiar, que fica no Centro do Rio e tem uma das maiores emergências da América Latina, começaram nesta quarta-feira (18) a testar um aparelho que reaproveita o sangue do paciente em grandes cirurgias. A idéia é evitar transfusões e assim diminuir o risco de rejeições.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a operação com o Cell Save foi inédita na rede do município. O paciente é um homem, que teve aneurisma abdominal de grande porte. Os médicos dizem que ele passa bem.

O Cell Save permite que os cirurgiões processem e tratem o sangue do paciente, devolvendo-o ao corpo dele. Caso se mostre eficiente, o método será até mesmo uma alternativa à transfusão de sangue.

No Souza Aguiar, segundo a secretaria, também já é testada a técnica de hipotensão induzida, que consiste em baixar a pressão do paciente para evitar hemorragias. Bisturis com feixe de argônio, que cortam e cicatrizam simultaneamente, também são aliados dos médicos do hospital na tentativa de evitar perdas sangüíneas.

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

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sexta-feira, março 23

Testemunhas de Jeová convidam milhões a partilhar do evento mais significativo do ano

Testemunhas de Jeová convidam milhões a partilhar do evento mais significativo do ano

Tradução de:
http://www.jw-media.org/newsroom/index.htm?content=/region/global/english/releases/events/070319.htm
Para publicação imediata
19 de Março de 2007

Testemunhas de Jeová convidam milhões a partilhar do evento mais significativo do ano


Congregações das Testemunhas de Jeová de todo o mundo estão a participar num esforço especial no sentido de convidar todas as pessoas amantes da paz a juntarem-se a eles para uma ocasião muito especial. O convite que está a ser distribuído estende as boas vindas a amigos, vizinhos, membros da família, e ao público ao evento anual que este ano cai em 2 de Abril, segunda-feira.
Nessa noite mais de seis milhões e meio de Testemunhas de Jeová de todo o mundo reunir-se-ão em conjunto com muitos outros milhões de convidados em reconhecimento da última refeição nocturna que Jesus teve com os seus discípulos. Isto está em harmonia com as instruções de Jesus: “Persisti em fazer isso em memória de mim”. Pão não fermentado e vinho tinto serão passados em reunião, e será explicado o significado desta cerimónia.—Lucas 22:19; Marcos 14:22-24.
Para muitas pessoas este evento é conhecido como Ceia do Senhor, ou Refeição Nocturna do Senhor. As Testemunhas de Jeová chamam-no de Memorial da Morte de Cristo, e constitui o evento mais importante do seu calendário anual. É um lembrete vital acerca do sacrifício que Jesus fez em favor da humanidade pecadora quando morreu. (João 3:16; 1 João 2:2) Depois da sua última refeição, Jesus Cristo, o maior homem que já viveu, foi preso e, mais tarde, morto numa estaca como se fosse um criminoso comum.—João 19:17, 18.
Tal como em todas as reuniões das Testemunhas de Jeová, o público é calorosamente bem recebido. Por favor, dêem uma olhada no vosso exemplar pessoal do convite ou tentem obter mais informações deste mais sagrado evento junto das Testemunhas de Jeová da vossa localidade.
Contacto para a imprensa: J. R. Brown, telefone: (718) 560-5600

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Trad. por Carlos Queiroz


quinta-feira, março 22

AMBULATÓRIO DÁ SUPORTE HEMATOLÓGICO A QUEM NÃO QUER FAZER TRANSFUSÃO DE SANGUE


AMBULATÓRIO DÁ SUPORTE HEMATOLÓGICO A QUEM NÃO QUER FAZER TRANSFUSÃO DE SANGUE


SEGS.com.br Autor ou Fonte Redatora é: Priscila Dadona e Silvia Alves
Data: 21/03/2007




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Objetivo é atender pacientes clínicos e cirúrgicos com doenças de qualquer especialidade que não querem (por motivos religiosos ou não) receber sangue ou hemoderivados

O Hospital e Maternidade São Camilo inaugura ambulatório inédito para tratar pacientes clínicos e cirúrgicos de qualquer especialidade, que prefiram ser tratados sem receber transfusão de sangue. A proposta do Ambulatório é orientar médicos e acompanhar pacientes que precisam de cirurgia, estão em tratamento clínico ou quimioterápico, radioterápico e outros. O Ambulatório vai atender tanto os pacientes que realizarão procedimento no São Camilo como em outros serviços.

Há um ano, o serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO) do São Camilo Pompéia realizou um feito inédito no Brasil: o primeiro transplante autólogo (com células do próprio paciente) de medula óssea sem transfusão de sangue ou uso de hemocomponentes. A paciente, uma jovem de 14 anos, era portadora do linfoma de Hodgkin, câncer do sistema linfático, doença com 6 mil a 7 mil novos casos por ano nos Estados Unidos.

Segundo o Dr. Roberto Luiz da Silva, um dos responsáveis pelo feito, o ambulatório seguirá modelo utilizado em grandes centros especializados no mundo. O próprio transplante inédito seguiu protocolo descrito por um serviço norte-americano.[14]

A equipe do Ambulatório será coordenada pela Drª Maria Cristina Martins de Almeida Macedo, doutora em Hematologia pela Universidade de São Paulo, membro da equipe de Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO) do São Camilo Pompéia e médica da Bio Sana´s. O atendimento será sempre às sextas-feiras no Ambulatório, no Bloco III.



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http://www.segs.com.br/index.cfm?fuseaction=ver&cod=50869

sábado, fevereiro 3

A propagação do vírus da Aids por transfusões de sangue


2007-01-29 - 00:00:00

Moçambique luta contra a Sida

Hospitais tentam travar transfusões infectadas

A propagação do vírus da sida por transfusões de sangue tem sido um dos maiores combates dos hospitais moçambicanos, apesar de as “melhorias tecnológicas na vigilância” afastarem já aquela possibilidade de contágio.



Pedro Sá da Bandeira/Lusa
Há crianças contaminadas com transfusões de sangue
Há crianças contaminadas com transfusões de sangue
À falta de estatísticas sobre as pessoas contaminadas por esta via – sabe-se apenas que o VIH afecta 16,3% da população, num total de 18 milhões de habitantes –, sobram nos corredores dos hospitais os relatos de dramas pessoais.

Maria Alexandre conhece bem o risco: o filho, Mertino, terá sido contaminado numa transfusão de sangue “quando padecia de anemia”. “O pai morreu de um abcesso no fígado, que não tem nada a ver com isso”, diz acrescentando que o teste que lhe fizeram “deu negativo”.

quarta-feira, janeiro 3

Transfusões de sangue potenciam um novo surto de um tipo de doença das vacas loucas



Transfusões de sangue potenciam um novo surto de Creutzfeld-Jacob



Hugo Bordeira
em Londres

Centenas de pessoas no Reino Unido poderão estar em risco de contrair a doença de Creutzfeld-Jakob, a variante humana da doença das vacas loucas, através de sangue contaminado ou em cirurgias realizadas com instrumentos infectados. Esta é pelo menos a convicção do cientista britânico John Collinge, um especialista da Unidade Prião do Medical Research Council de Londres, que analisou um grupo de 66 pessoas vítimas de transfusões de sangue infectado e chegou à conclusão de que pelo menos três faleceram de causas directamente relacionadas com a doença.

"O facto de três indivíduos deste grupo, que sabemos ter sido exposto através de sangue contaminado, terem desenvolvido a doença de Creutzfeld-Jakob sugere que a infecção pode ser transmitida de forma muito eficaz por esta via, pelo que o risco para os restantes indivíduos contaminados é bastante elevado", escreve o professor, num relatório publicado na revista científica The Lancet.

Esta facilidade de propagação através de sangue infectado torna a doença potencialmente mais perigosa do que se pensava. Na verdade, sendo um vírus originado na Encefalopatia Espongiforme Bovina (também conhecida como BSE ou "doença das vacas loucas"), os principais receios tinham que ver com a propagação através de carne contaminada. No entanto, este estudo sugere que o risco de contaminação é maior através da transfusão de sangue, uma vez que por esta via não existe a barreira da mutação do vírus que ocorre na transmissão entre espécies.

Do grupo de 66 pessoas que se sabe terem sido contaminadas através de transfusões de sangue, 39 morreram de causas não relacionadas (34 das quais nos cinco anos seguintes à infecção) e sabe-se que três faleceram devido a lesões provocadas por priões (proteínas transmitidas pela doença que se propagam e destroem as células cerebrais). Neste momento há 24 indivíduos portadores do vírus que podem vir a desenvolver a nova variante da doença de Creutzfeld-Jakob, que segundo os médicos tem um período de incubação relativamente longo - tipicamente vários anos - mas, uma vez activa, é geralmente fatal ao fim de um ou dois anos.

Nos três casos estudados pelo professor John Collinge, a doença desenvolveu-se em seis/sete anos, bastante mais depressa do que nos casos de transmissão por carne contaminada. O último paciente analisado, cuja identidade foi reservada por motivos de privacidade, contraiu o vírus numa transfusão de sangue com 23 anos e começou a ter sintomas ao fim de sete anos. Iniciou um tratamento experimental em 2004 nesta unidade de investigação médica e acabou por falecer um ano depois, já com 32.

Uma conclusão que levanta receios de uma segunda epidemia no Reino Unido e deixou em alerta o Serviço Nacional de Sangue britânico, que já reconheceu não ter testes de despistagem capazes de detectar o vírus. Até à data, a doença já provocou 160 vítimas mortais no país, a maioria das quais jovens que ingeriram carne contaminada.

Quem fez transfusão há mais de 14 anos deve se submeter a teste

Quem fez transfusão há mais de 14 anos deve se submeter a teste
O médico especialista em doenças infecciosas e parasitárias Rafael Sani Simões fez um alerta para a possibilidade do Brasil enfrentar um surto de hepatite C a partir de 2011. Segundo ele, todas as pessoas que receberam sangue antes de 1992 têm grandes riscos de estarem infectadas e não saberem.

Ele argumenta que antes de 1992 o sangue destinado as transfusões não era analisado para detecção do vírus da hepatite C, pois não se conhecia completamente essa forma de hepatite.

“Hoje em dia, já sabemos que essa doença pode não se manifestar por até 20 anos. Por esse motivo, cerca de 90% dos contaminados desconhecem suas condições e descobrem que estão infectados em um estágio já muito avançado”, explica Simões.

O especialista diz que a doença age silenciosamente e raramente provoca sintomas. “Sem dar sinais, evolui para quadros graves, como cirrose ou câncer, sem que o paciente perceba o risco para a sua saúde.”

Para facilitar diagnóstico precoce e tratamento adequado, o médico aconselha as pessoas que receberam transfusão antes de 1992 a fazer teste de hepatite C.

http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2&id=108&mat=55695

terça-feira, janeiro 2

Transplante de medula óssea sem transfusão de sangue


Quarta Feira, 03 de Janeiro de 2007
Transplante sem transfusão de sangue

ADRIANA DIAS LOPES
Da Agência Estado - São Paulo

Uma equipe de hematologistas do Hospital São Camilo, em São Paulo, fez um transplante de medula óssea usando uma técnica muito rara na literatura médica brasileira. Em respeito à religião da paciente, uma adolescente de 14 anos, Patrícia, com leucemia que é testemunha de Jeová, não foi feita transfusão de sangue.

Num procedimento desse tipo o risco de não receber sangue é enorme. A medula é justamente o órgão que produz os componentes mais importantes do sangue, como glóbulos vermelhos e plaquetas. Até a nova medula ter suas funções normalizadas depois do transplante, são necessários pelo menos 15 dias. As transfusões são de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea e glóbulos vermelhos, que têm a função de transportar oxigênio no sangue. Sem os componentes, a chance de o paciente ter sangramentos e anemia profunda é altíssima.

O caso de Patrícia foi parar nas mãos do hematologista Roberto Luiz da Silva, do São Camilo, há um ano. Depois da aprovação da diretoria do hospital, foi decidido que a menina seria transplantada, mas com uma condição: se corresse risco de morte, receberia sangue. "Ele foi o único médico que se comprometeu a se esforçar ao máximo para nos atender", conta Júlio Borba, pai da paciente.

Com crianças, o código de ética médica é claro. "A decisão médica sempre prevalece à vontade dos pais da criança em caso de risco de morte", explica Marco Antônio Becker, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina.

Com adultos não há consenso. "Nosso código profissional diz que o médico não deve usar tratamento que o adulto não queira, salvo em perigo de vida", diz Becker. "O paciente, por sua vez, não é obrigado a receber tratamento que não queira."

PRÉ-OPERATÓRIO

Patrícia passou por uma preparação especial no pré-operatório. "Ela tomou hormônios para elevar a quantidade de componentes do sangue e entrar no transplante com níveis acima do normal", explica Luiz da Silva.

Para estimular os glóbulos vermelhos, foi dado eritropoietina. Para plaquetas, interleucina. E mais doses altas de ferro e ácido fólico. Os remédios fizeram com que ela começasse o transplante com 214 mil plaquetas. Durante o procedimento, o número caiu para 33 mil. Ela recebeu alta, 35 dias depois, com 72 mil plaquetas. "Em nenhum momento ela correu risco. Mas fiquei praticamente 15 dias sem dormir", lembra o hematologista.

Uma pessoa saudável tem de 150 mil a 500 mil plaquetas. A transfusão é indicada quando a quantidade de plaquetas fica abaixo de 20 mil, o que é muito comum em caso de transplantes de medula. Na maioria dos casos o paciente recebe transfusão durante o transplante e nas duas semanas seguintes.

"Essa técnica com remédios não é usada como rotina em nenhum centro de transplante do mundo", analisa Mair Pedro de Souza, hematologista do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, um dos maiores centros de referências em transplantes do País. "Seria muito interessante que houvesse um protocolo grande (pesquisa clínica) a partir de agora."

SANGUE SAGRADO

O Brasil tem 1,6 milhão de testemunhas de Jeová Para eles o sangue é sagrado e, por isso, não pode haver doação de terceiros