domingo, maio 24

"ASAMBLEA INTERNACIONAL 2003 DEMOS GLORIA A DIOS , INCLUYE UN LOVE STORY"

"Soy Un Convencido Que Si Las Asambleas Pudieran Hablar , ¿ Cuantas Familias Comenzaron En Las Asambleas ?.... _ Erick "

domingo, abril 19

Medical Breakthroughs: Bloodless Transplant

Medical Breakthroughs: Bloodless Transplant
Sin Sangre

Programa de medicina y cirugía sin transfusión de sangre

Programa de medicina y cirugía sin transfusión de sangre
Comenzó a funcionar hace seis años, desde esa fecha hasta hoy se han operado a 500 personas con un 99 por ciento de éxito.
Abstenerse de sangre es el mandato bíblico al cual hacen referencia los Testigos de Jehová para negarse a recibir transfusiones en tratamientos médicos o intervenciones quirúrjicas.

Abelino Retamales es uno de los religiosos que conoce el tema. Hace diez años que se dedica a estudiar las distintas técnicas de las cirugías sin sangre.

"Tiene que ver con las fórmulas de abordar al paciente con técnicas, con fármacos, con estrategia para que se evite la transfusión de sangre en los pacientes Testigos de Jehová", dijo Retamales.

Para Gonzalo Cardemil, cirujano del Hospital Clínico de la Universidad de Chile, el conocimiento de los Testigos de Jehová en este ámbito ha sido vital. "Todo lo que se ha aprendido es gracias a los Testigos de Jehová y a raíz de eso se han derivado ciertos mitos que nos ha llevado a comprender cómo actuar con los pacientes".

El programa de medicina y cirugía sin transfusión de sangre comenzó a funcionar hace seis años, desde esa fecha hasta hoy se han operado a 500 personas. De ellas un 99% resultaron exitosas según la información que manejan los testigos de jehová involucrados en el programa. Estas operaciones fueron realizadas en el Hospital de la universidad de Chile.

El doctor experto en cirugías sin sangre, explica que las técnicas son principalmente; preparar al enfermo en cuanto a su volúmen sanguíneo, usando eritropoyetina, que ayuda a la producción de glóbulos rojos.

Otra de las técnicas es que en la operación se puede rescatar la sangre que se pierde del paciente y reponerla, evitando así una anemia. Sin embargo los problemas surgen en las cirugías de urgencia.

"Lo que más importa es la rapidez en las decisiones porque todas estas técnicas que estamos conversando son en una situación ideal, pero en la contingencia el paciente ha perdido una cantidad de sangre que es variable y no podemos esperar a que eso pase" , aseguró el doctor Cardemil.

En estado de inconciencia los pacientes Testigos de Jehová no pueden avisar que no están dispuestos a recibir sangre ajena.

No sólo los Testigos de Jehová no aceptan transfusiones, sino también personal médico, y no por un tema espiritual.

Técnicas que se están tratando de masificar en el país a través de enseñanzas a nuevas generaciones de médicos, donde además reciben charlas de los mismos Testigos de Jehová.

090305 Entrevista Dr Shander Canal 2 EMAIL

segunda-feira, abril 13

Saude Reportagem o Sangue

Reportagem sobre o sangue realizada pela TV Paraíba em Campina Grande-PB, 7 de abril de 2009.

domingo, março 29

MEMORIAL DE JESUS CRISTO - 9 DE ABRIL 2009

Jesus instruiu seus seguidores a comemorarem um evento especial, em memória do sacrifício da sua vida em favor de toda a humanidade.

Ele disse: Persiste em fazer isso em memória de mim - Lucas 22:19

Esta comemoração será no dia 9 de Abril 2009 após o pôr-do-sol.

Procure um salão do reino mais próximo ou uma das Testemunhas de Jeová na sua localidade e saiba o horário na sua localidade.

Você não pode perder esta ocasiao memorável !

sexta-feira, março 27

Bloodless transplant to Jehovahs Witnesses

John has multiple myeloma which is cancer of the plasma cells. He needed blood transfusions and a stem cell transplant to survive, but it goes against his religious beliefs.
The couple turned to Dr. Michael Lill, a self-described atheist who helped develop the bloodless transplant.

Before the transplant, the patient takes hormones to stimulate red blood cell growth. The goal is to get the red cell count high enough so blood isnt needed during the transplant.

Dr. Lill promises not to give the patients blood, even in an emergency. The procedure has worked for 25 people, but one patient died during the treatment.

Dr. Lill hopes the procedure prompts doctors to find new ways to conserve blood for all patients.

I think its probably beneficial for people to lose as little blood as possible during their hospital stay, said Dr. Lill.

John tem o mieloma múltiplo, que é o câncer de células plasmáticas. Precisava de transfusões sanguíneas e um transplante de células estaminais para sobreviver, mas vai contra a sua crença religiosa.
O jovem virou-se para o Dr. Michael Lill, uma auto-descreveu ateu que ajudaram a desenvolver o incruenta transplante.

Antes do transplante, o paciente toma hormonas para estimular o crescimento de células vermelhas do sangue. O objectivo é obter a contagem de glóbulos vermelhos suficientemente elevado para sangue isnt necessária durante o transplante.

Dr. Lill promete não dar sangue dos pacientes, mesmo em caso de emergência. O procedimento tem trabalhado para 25 pessoas, mas um paciente morreu durante o tratamento.

Dr. Lill espera o procedimento pede médicos para encontrar novas maneiras de conservar sangue para todos os pacientes.

Acho que provavelmente o seu benéfico para as pessoas a perder do que o pouco de sangue possível durante a sua permanência hospitalar, disse o Dr. Lill.
> alterar

quarta-feira, fevereiro 25

Inglaterra Vende Sangue contaminado: Inquérito denuncia as "hesitações" dos governos

Reino Unido/Sangue contaminado: Inquérito denuncia as "hesitações" dos governos

Londres, 24 Fev (Lusa) - Uma investigação independente denunciou segunda-feira as "hesitações" dos sucessivos governos britânicos e dos responsáveis nacionais da Saúde, incapazes de prevenir um escândalo de sangue contaminado que causou a morte a 2.000 pessoas entre os anos 70 e 90.

Milhares de pacientes hemofílicos contraíram a hepatite C ou o HIV, nos anos 70, 80 e 90, depois de terem recebido transfusões de sangue no Serviço Nacional de Saúde (NHS).

Devido a uma insuficiência de produtos sanguíneos na Grã-Bretanha, o Serviço Nacional de Saúde importava-os dos Estados Unidos onde eram retirados a dadores remunerados em troca do seu sangue e com forte risco de infecção.

A comissão de inquérito, dirigida por Lorde Peter Archer, considerou que os governos britânicos deviam ter agido mais rapidamente para evitar depender das importações de sangue.

"As hesitações para atingir a auto-suficiência nacional e evitar o uso de produtos de alto risco procedentes do estrangeiro tiveram consequências desastrosas", estima a comissão no seu relatório.

"Se a auto-suficiência tivesse sido obtida mais cedo, a amplitude da catástrofe teria sido reduzida de forma significativa", acrescentou.

Nos anos 70 e no início dos anos 80, 4.670 pacientes hemofílicos contraíram a hepatite C, e entre o início dos anos 80 e o início dos anos 90, cerca de 1.200 foram infectados pelo HIV, segundo o relatório.

O Ministério da Saúde qualificara de "inútil" o relatório e recusara que algum dos seus responsáveis testemunhasse em público perante a comissão.

Depois da publicação do relatório, o Ministério manifestou a sua "profunda simpatia" pelas vítimas. Lembrou que "desde 1985 estão em vigor medidas para proteger os produtos sanguíneos contra o HIV e a hepatite C".

TM/AL.

Inglaterra vende sangue contaminado

Cinco países já foram alertados

O Reino Unido exportou para pelo menos onze países produtos sanguíneos que podem estar contaminados com o prião responsável pela nova variante da doença de Creutzfeldt-Jacob, a forma humana da doença das vacas loucas, revela hoje o Times.

As amostras de produtos sanguíneos resultam do sangue de nove dadores de sangue que morreram com aquela doença, refere o matutino britânico.

Segundo o jornal, os onze países são Singapura (3 amostras de sangue), Rússia (23), Omã (100), Marrocos (100), Egipto (144) Brunei (400), Turquia (840), Índia (953), Dubai (2.400), Brasil (44.864) e Irlanda (83.500).

O Times acrescenta que cinco dos onze países receberam um alerta da parte dos serviços britânicos de saúde, mas não revela quais são esses países.

Na semana passada, cerca de seis mil britânicos, na sua maioria hemofílicos, receberam uma carta indicando que poderão ter contraído a nova variante da doença de Creutzfeldt-Jacob devido a transfusões efectuadas com amostras daquele sangue contaminado. Nos últimos nove anos a nova variante da doença de Creutzfeldt-Jacob já causou a morte a 141 ou 143 pessoas.

França condenou, Inglaterra tem inquérito aberto

1 02 2009

Em Portugal, prescreveu em 2003 o processo judicial contra a ex-ministra da Saúde Leonor Beleza, a então secretária-geral do Ministério da Saúde, Maria dos Prazeres Beleza, o director do Instituto Português do Sangue à data dos factos e vários médicos envolvidos no caso dos hemofílicos infectados com VIH. Mas em vários outros países houve processos envolvendo sangue contaminado com VIH que infectou hemofílicos, antes e depois de o vírus da sida ter sido identificado em 1983. Os casos tiveram desfechos diferentes, todos pontuados por avanços e recuos.
Em França, por exemplo, um dos processos levou mesmo, em 1993, à condenação do então director do Centro Nacional de Transfusões Sanguíneas, Michel Garretta, e do seu adjunto, em quatro anos de prisão. Seis anos depois, houve um processo contra três governantes: o então primeiro-ministro Laurent Fabius, uma ministra - ambos ilibados - e o seu ministro da Saúde, condenado mas dispensado de pena. Num outro processo foram também julgados 30 altos funcionários identificados como responsáveis pelas ordens dadas em 1985, mas uma sentença de 2003 do Supremo Tribunal francês ilibou-os. Todos eram acusados de terem ordenado, com conhecimento de causa, a utilização de lotes de plasma contaminado com o vírus da sida que provocaram a morte de 1500 doentes.
No Reino Unido, o caso teve um desfecho diferente. Nos anos 1970-80 foram infectadas cerca de 1200 pessoas com o vírus do VIH/sida, depois de receberem lotes de sangue contaminado. Em 2007, cerca de 800 desses doentes tinham morrido. Depois de mais de 20 anos em que sucessivos governos se recusaram a averiguar como se deu a contaminação, o Reino Unido abriu no ano passado um inquérito público independente, que ainda não tem desfecho.

Doentes foram infectados entre 1985 e 1987
Vítimas indemnizadas em 60 mil euros cada

O caso
Em Maio de 1986, a Associação Portuguesa de Hemofílicos (APH) envia uma carta ao Ministério da Saúde, tutelado por Leonor Beleza, pedindo análises a um lote de Factor VIII (substância necessária à coagulação do sangue utilizada pelos hemofílicos) importado da Áustria por suspeitas de contaminação por VIH, que em Dezembro se confirma positivo através de análises. Em Fevereiro de 1987, Leonor Beleza manda retirar o Factor VIII contaminado do mercado português. No total, 137 pessoas são infectadas.

O processo
Em 1992, a APH apresenta queixa na Polícia Judiciária. O Ministério Público inicia o inquérito meses depois. Leonor Beleza, a então ministra da Saúde, é acusada em 1994 da prática do crime de propagação de doença contagiosa com dolo eventual, por não ter ordenado a retirada do referido produto dos hospitais. São acusados 12 arguidos (número que depois baixou para oito), entre os quais a sua mãe, Maria dos Prazeres Beleza (à data secretária-
-geral do Ministério da Saúde), vários médicos e o então director do Instituto Português do Sangue. O caso é dado definitivamente como prescrito em 2003.

Os apoios
A par do processo que corre nos tribunais, é criado, em Setembro de 1993, um tribunal arbitral para pagar indemnizações aos hemofílicos infectados, um valor que é definido em 60 mil euros para cada hemofílico ou familiar infectado e que começa a ser pago no final de 1995. As vítimas recebem ainda como compensação mensal dois ordenados mínimos.

Catarina Gomes/Público - 01.02.2009


terça-feira, maio 27

Paciente Testemunha de Jeová pode recusar transfusão de sangue

Saúde
Paciente Testemunha de Jeová pode recusar transfusão de sangue


O juiz Renato Luís Dresch, da 4ª Vara de Fazenda Pública Municipal de Belo Horizonte, indeferiu um pedido de alvará, feito pelo Hospital Odilon Behrens, que pediu autorização para fazer uma transfusão de sangue em uma paciente que pertence à Igreja Testemunha de Jeová. O magistrado considerou que o pedido envolve valores constitucionais que necessitam de avaliação prudente, sob pena de institucionalizar-se uma relação ditatorial entre o Estado e o cidadão.

A paciente, por motivos religiosos, não aceita a transfusão, mesmo ciente do risco de morte. O hospital salientou que os profissionais não podem ficar inertes diante do risco de morte, pois, após passar por uma cirurgia, a religiosa apresentava queda progressiva de hemoglobina.

Para o magistrado, as autoridades públicas e o médico têm o poder e o dever de salvar a vida da paciente, desde que ela autorize ou não tenha condições de manifestar oposição. “Entretanto, estando a paciente consciente, e apresentando de forma lúcida a recusa, não pode o Estado impor-lhe obediência, já que isso poderia violar o seu estado de consciência e a própria dignidade da pessoa humana”, ponderou.

O juiz frisou, também, que as Testemunhas de Jeová não se recusam a submeter a todo e qualquer outro tratamento clínico.. A restrição refere-se a qualquer tratamento que envolva a transfusão e, especialmente, quando existem outras formas alternativas de tratamento.

No seu entendimento, resguardar o direito à vida implica, também, “em preservar os valores morais, espirituais e psicológicos”. O magistrado esclareceu que o direito à vida está assegurado na Constituição Federal, de modo que não é lícito à parte atentar contra a própria vida. Porém, ressalvou que a Constituição, em seu art. 5º, inciso IV, assegura, também, a inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, garantindo o livre exercício dos cultos religiosos.

O juiz ainda salientou que o recebimento do sangue pelo seguidor da corrente religiosa “o torna excluído do grupo social de seus pares e gera conflito de natureza familiar, que acaba por tornar inaceitável a convivência entre seus integrantes”.

Por estas razões e pela informação de que a paciente está em absoluto estado de consciência, o juiz não autorizou a realização da transfusão, que está sendo recusada em razão de fundamento religioso. “Desta forma, tratando-se de pessoa que tem condições de discernir os efeitos da sua conduta, não se lhe pode obrigar a receber a transfusão”, concluiu o juiz.

Ao fundamentar sua decisão, Dresh citou outras decisões do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que preservaram o direito de seguidores da religião em não passarem por transfusões de sangue. Em uma das decisões do TJMG ficou decidido que é "possível que aquele que professa a religião denominada Testemunhas de Jeová não seja judicialmente compelido pelo Estado a realizar transfusão de sangue em tratamento quimioterápico, especialmente quando existem outras técnicas alternativas a serem exauridas para a preservação do sistema imunológico".

Outra decisão considerou que a recusa do paciente "em submeter-se à transfusão de sangue é providência legítima desde que não esteja inconsciente e possua condições de externar juízo de valor sobre os procedimentos necessários à conservação de sua vida."

Fonte: TJMG
Data: 27/05/2008

Clique aqui para ler a íntegra da decisão
http://www.expressodanoticia.com.br/docs/HOSPITAL%20MUNICIPAL%20ODILON%20BEHRENS%20x%20SUSANA%20MARIA%20MOREIRA%20RATES%20-%20ALVARA%20-%20R%20-.doc

domingo, maio 11

New Scientist - Blood transfusions found to harm some patients - Descoberto que transfusões de sangue prejudicam alguns pacientes

Blood transfusions found to harm some patients

Descoberto que transfusões de sangue prejudicam alguns pacientes

www.newscientist.com
* 26 April 2008

* NewScientist. .com news service

* Rachel Nowak
"For the life of the flesh is in the blood. No soul of you shall eat blood." So says the Bible's book of Leviticus, and it is for this reason that Jehovah's Witnesses shun blood transfusions. They do not, however, shun surgery. As long as surgeons use special techniques, Jehovah's Witnesses can have surgery - including operations with the greatest potential for blood loss, such as open-heart surgery - without ever receiving a drop of someone else's blood.

Now some surgeons and anaesthetists are questioning whether every patient shouldn't get the same treatment. Over the past decade a number of studies have found that, far from saving lives, blood transfusions can actually harm many patients.

The problem is not the much-publicised risk of blood-borne infectious agents, such as HIV, but the blood itself. Study after study has shown that transfusions, particularly those containing red blood cells, are linked to higher death rates in patients who have had a heart attack, undergone heart surgery, or who are in critical care. The exact nature of the link is uncertain, but it seems likely that chemical changes in ageing blood, their impact on the immune system, and the blood's ability to deliver oxygen are key.

In fact, most experts now agree that the risk posed by the transfused blood itself is far greater than that of a blood-borne infection. "Probably 40 to 60 per cent of blood transfusions are not good for the patients," says Bruce Spiess, a cardiac anaesthesiologist at Virginia Commonwealth University in Richmond .

Such claims have led this week to the US National Institutes of Health issuing a call for proposals to study the problem. Also this week, the Joint Commission in Chicago , which accredits US hospitals, is holding the first of several meetings to look for ways to reduce the risks. It is expected to at least conclude that hospitals should be more selective in the use of transfusions. .

Blood transfusion became a mainstay of medicine during the two world wars, where it was used as a last resort to save soldiers who had suffered massive blood loss. But now, far from being restricted to catastrophic bleeding, transfusions are routinely used as an optional treatment, most commonly for patients in intensive care or undergoing major surgery.. In these situations, mostly small volumes of red cells are transfused, usually after they have been stored at 4 °C for anything up to 42 days.

The rationale behind such blood transfusions seems incontrovertible. Red cells deliver vital oxygen to tissues, and seriously ill patients who are also anaemic fare less well, so a transfusion should help. Those assumptions went untested for the better part of a century.

Things started to change in 1999 with a randomised controlled trial on 838 critical care patients in Canada that used haemoglobin levels to determine when a blood transfusion was given. Normal levels of haemoglobin, the oxygen-carrying protein in red cells, range from 120 to 170 grams per litre. A normal haematocrit - the proportion of red cells in the blood - ranges from 36 to 50 per cent. Doctors decide whether to give a transfusion based on a number of factors, including haemoglobin levels and haematocrit, and the patient's overall robustness. Many guidelines exist, and practice varies from one hospital or doctor to another, but it is common for patients to receive transfusions when their haemoglobin dips to between 70 and 100 g/l or their haematocrit to 21 to 30 per cent.

But the Canadian study found significantly fewer patients died in hospital, 22 versus 28 per cent, if they received transfusions only when their haemoglobin fell below 70 g/l rather than when it fell below 100 g/l.

A more recent study has found that in heart attack patients with haematocrits of over 25 per cent, a transfusion is associated with more than three times the risk of death or a second heart attack within 30 days compared with not having a transfusion (Journal of the American Medical Association, vol 292, p 1555).

For almost 9000 patients who had heart surgery in the UK between 1996 and 2003, receiving a red cell transfusion was associated with three times the risk of dying in the following year and an almost sixfold risk of dying within 30 days of surgery compared with not receiving one. Transfusions were also associated with more infections and higher incidences of stroke, heart attack and kidney failure - complications usually linked to a lack of oxygen in body tissues (Circulation, vol 116, p 2544).

“ For heart-surgery patients in the UK , a red cell transfusion was associated with three times the risk of dying within the year ”

"There is virtually no high-quality study in surgery, or intensive or acute care - outside of when you are bleeding to death - that shows that blood transfusion is beneficial, and many that show it is bad for you," says Gavin Murphy, a cardiac surgeon at the Bristol Heart Institute, who ran the UK study.

Organisations such as the American Society of Anaesthesiologists have started recommending that doctors be more conservative about ordering transfusions. But many experts worry that the recommendations are being ignored, and don't go far enough. Transfusion, they say, should only be used as a last resort, and far greater effort should go into preventing blood loss in the first place and ensuring patients are not anaemic before surgery (see "Bloodless surgery").

"Usually when there is any clinical uncertainty about a treatment you don't give it, but with transfusions we do," says James Isbister of the Royal North Shore Hospital in Sydney , who is an adviser to the Australian Red Cross Blood Service.

A priority is to find out how transfusions can be harmful. One possibility is that they affect the patient's immune system. Blood transfusions are typically teeming with cytokines - chemicals that modify immune cells - and both the cytokines and white blood cells in donated blood have been shown to affect the action of "recipient" immune cells in the lab. Before modern immunosuppressant drugs were developed, blood transfusions were sometimes used to achieve immunosuppression during kidney transplants.

Several of the recent studies have found an association between contracting infections in hospital and transfusions, which seems to support the theory. "The more units of blood patients receive, the more likely they are to get infections," says Mary Rogers at the University of Michigan in Ann Arbor , who has studied transfusions in US heart surgery patients.

Infections are not the whole story, however. Within hours of being collected, red cells become stiff, making them less able to squeeze into narrow capillaries - essential if they are to deliver oxygen to organs. The changes are triggered in part by white cells, although it is not known how they might do this. Blood banks in the UK routinely filter blood to remove any white cells, something which is not done everywhere in the US or Australia.

“ Within hours of being collected, red cells become stiff, making them less able to squeeze into narrow capillaries ”

Chemical changes also take place that limit the ability of red cells to deliver oxygen to the tissues. For example, levels of nitric oxide (NO), which signals blood vessels to open, drop dramatically within a day of collection. "We are now working on the best way to put NO back into blood on a large scale," says Jonathan Stamler of Duke University in North Carolina .

Another study, published last month, suggests the longer red cells are stored, the poorer their quality (The New England Journal of Medicine, vol 358, p 1229). It found patients who received blood more than two weeks old were almost 70 per cent more likely to die within a year than those who got newer blood.

"If all blood had to be used within two weeks, it would cause a major inventory problem," says Isbister, adding that the finding highlights the need to look for better ways to store blood. Just as important is the need for clinical trials to work out who benefits from transfusions and who doesn't. "We need 60 or 70 randomised clinical trials right now," says Spiess.

But people should not stop donating blood, stress experts. "Transfusion is critical in several situations such as severe haemorrhage. We also need blood for essential products such as antibodies and clotting factors for people with haemophilia, " says Isbister.

From issue 2653 of New Scientist magazine, 26 April 2008, page 8-9
Bloodless surgery

"Reduce, reuse, recycle" is usually a mantra for the environment, but it applies to "bloodless surgery" too.

It was originally developed to enable Jehovah's Witnesses, who shun transfusions, to undergo major surgery. But as safety concerns have spread so has its use. It may involve little more than treating any anaemia prior to surgery, reducing the blood taken for tests, and meticulous surgery.

"Most general surgery patients who receive a transfusion get one or two units of blood. With careful surgery you can avoid losing that amount in the first place," says Nicolas Jabbour at the Baptist Medical Center in Oklahoma City .

Special techniques can also be used.For example, at the New Jersey Institute for the Advancement of Bloodless Medicine and Surgery at Englewood Hospital , patients who have lost a lot of blood may spend time in a hyperbaric chamber after surgery in an attempt to load their remaining red cells with oxygen. More commonly, during or after surgery, spilt blood is collected, cleaned and reinfused. The process has the disadvantage that it removes proteins that stimulate clotting and is also unacceptable to some Jehovah's Witnesses. An alternative is to remove some blood before surgery and replace it with saline or another fluid. After surgery, the patient's blood is returned.

Bloodless surgery works, suggests a 2006 study comparing 49 Jehovah's Witnesses and 196 non-Jehovah' s Witnesses undergoing cardiac surgery, which found comparable death rates during surgery (The American Journal of Cardiology, vol 98, p 1223).

terça-feira, janeiro 1

Vídeo - Tratamentos Alternativos à Transfusão de Sangue

Tratamentos Alternativos à Transfusão de Sangue


Dra Raquel de Souza
por: DIREITOSHUMANOS

quinta-feira, novembro 15

Pacientes que recebem transfusão têm mais chance de sofrer derrame cerebral - O Globo Online

Pacientes que recebem transfusão têm mais chance de sofrer derrame cerebral - O Globo Online
Pacientes que recebem transfusão têm mais chance de sofrer derrame cerebral

Plantão | Publicada em 09/10/2007 às 11h24m
EFE

WASHINGTON - As transfusões de sangue poderiam ser prejudiciais para muitos pacientes, porque o sangue doado perde um gás que permite a transferência de oxigênio aos tecidos, segundo dois estudos divulgados esta semana.

- Milhões de pacientes recebem transfusões com sangue cuja capacidade de levar oxigênio está comprometida - assinalaram os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, que publicaram os estudos na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences". - O sangue pode salvar uma vida, mas não ajuda da forma como esperávamos e em muitos casos pode ser prejudicial - disse Jonathan Stamler, o pesquisador-chefe de um dos estudos.

A chave está no óxido nítrico, um componente do sangue, o qual dilata os vasos sanguíneos abertos e assim permite a transferência de oxigênio dos glóbulos vermelhos aos tecidos.

Os estudos demonstram que este gás começa a se descompor quase que imediatamente depois que o sangue sai do corpo do doador.

- Surpreendeu-nos a velocidade com que o sangue muda. Vimos sinais claros do diminuição do óxido nítrico nas primeiras três horas - afirmou Timothy McMahon, que dirigiu um estudo que analisou durante intervalos regulares a composição química do sangue doado.

Sem óxido nítrico, os vasos capilares não se dilatam, os glóbulos vermelhos se acumulam nas artérias e os tecidos não recebem oxigênio, segundo Stamler, cujo estudo descreve pela primeira vez a função desse gás.

- O resultado pode ser um ataque do coração e inclusive a morte - alertou o médico.

Nos últimos cinco anos, numerosos estudos demonstraram que as pessoas que recebem transfusões sangüíneas têm mais probabilidade de sofrer um derrame cerebral e um ataque cardíaco, e de morrer.

Além de abrir os vasos, o óxido nítrico dá flexibilidade aos glóbulos vermelhos. À medida que seu nível cai, essas células endurecem, o que torna mais difícil que se deformem para passar pelos minúsculos vasos capilares, segundo os especialistas de Duke.

Em um experimento para tentar reverter o problema, Stamler e sua equipe acrescentaram óxido nítrico ao sangue injetado em cachorros, o que aumentou o fluxo sanguíneo que chegava ao coração dos animais.

- Isto mostra que acrescentar óxido nítrico ao sangue humano poderia em teoria melhorar sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e com isso prevenir os ataques do coração e inclusive a morte - declarou Stamler.

Em todo caso, os cientistas recomendaram que testes clínicos sejam realizados em grande escala com seres humanos para prová-lo.

- Não há dúvida de que as transfusões de sangue podem ser prejudiciais - disse Stamler. - Há dúvidas sobre a gravidade do problema - acrescentou.

Nos Estados Unidos, 4,8 milhões de pessoas requerem transfusões a cada ano, as quais recebem 14 milhões de unidades de glóbulos vermelhos. O sangue doado é guardado por um período máximo de 42 dias, após o qual é destruído.

Carta do leitor: Uma crítica construtiva



12/11/2007 10:14
Por: Sergio Venturelli
Carta do leitor: Uma crítica construtiva

Caros Senhores (as) Bom dia, Estava lendo a manchete: “Mulher morre no parto após recusar transfusão” e sobre ela tenho uma critica construtiva. Bem, de fato não entendi o tema, achei um tanto subtendido. Tentarei explicar!

A Mulher morreu por recusa a uma transfusão sangüínea, por problemas fatais de saúde ou por falta de tratamento alternativo de saúde? Digo isso porque pense comigo: se morreu por recusar uma transfusão sanguínea será o primeiro ser humano que morre por isso, tendo em vista que ninguém morre por recusar uma transfusão, e sim por algum dano físico fatal que levou a tal suposta necessidade de tranfusão.

Então se morreu por falta de saúde física, morreu por falta de saúde física e não por recusar uma transfusão sanguínea. Sendo assim o tema por si só, já é contraditório. Mas, continuo, se então morreu, morreu por danos críticos a sua integridade física, e, se morreu num hospital, morreu por falta de tratamento médico alternativo (ou cirugia sem sangue) amplamente conhecida e eficaz. Caros senhores, não acham que já está mais do que na hora de abolirmos esse tipo de raciocínio retrógrado, arcaico e sem base?

Ninguém morre por falta por recusar transfusão sangüinea. Morre por falta de saúde física, morre por falta de tratamento alternativo (disponível em quase todos hospitais do mundo), morre por falta de atualização dos médicos que recusam aceitar que esse tipo de cirurgia (sem sangue) é mais seguro e prático, e morre por doenças transmitidas via transfusão como Aids e hepatite!

Aquela mulher de convicção e fé inabalável fez uso de um direito internacional do paciente: Escolher que tipo de tratamento quer ser submetido! Ela optou por cirurgia sem o uso de sangue. Pena que o Hospital e a equipe médica violou esse direito!

Diante disso, reafirmo o que disse no início: seu tema para esta manchete é funesto. Deveria ser modificado. Que tal: “Mulher morre no parto após falta de tratamento alternativo”.

Consultor Jurídico - Culpa detectada Hospital deve indenizar paciente que contraiu Aids

Consultor Jurídico
Culpa detectada
Hospital deve indenizar paciente que contraiu Aids
O Hospital das Clínicas de Porto Alegre está obrigado a pagar cinco salários mínimos por mês para uma paciente contaminada pelo vírus da Aids (HIV) durante uma transfusão de sangue. A decisão da Justiça Federal de Porto Alegre foi confirmada pela 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Cabe recurso.

A paciente sofre desde os três anos de uma doença rara chamada Von Willebrand, moléstia hemorrágica hereditária causada por uma diminuição ou disfunção da proteína “fator de von Willebrand”. O tratamento exige constantes e periódicas transfusões de sangue. Em uma dessas sessões, ela acabou sendo contaminada pelo vírus HIV.

O Hospital das Clínicas alegou que a primeira constatação da existência do vírus ocorreu 1995, três meses após o início do tratamento no local. Tendo em vista o lapso de tempo ocorrido entre a contaminação e a sua descoberta em exames –—a chamada “janela imunológica” —, seria possível concluir que o contágio não teria ocorrido nas dependências da instituição, mas em uma transfusão de sangue realizada anteriormente em outro hospital. O argumento não foi aceito.

A Justiça Federal de Porto Alegre determinou o pagamento de danos morais à paciente até que ela complete 65 anos. O hospital recorreu ao TRF. O relator do processo, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, entendeu que a sentença “estipulou o valor da indenização em quantia compatível com o dano sofrido pela parte autora”.

O desembargador destacou, em seu voto, trechos do parecer do Ministério Público Federal, segundo o qual desde que a paciente entrou no HCPA, em 1995, até junho de 2000, nenhum prontuário apontou a existência do vírus. Para a Procuradoria da República, “não é verossímil que a paciente fosse portadora do HIV desde 1995 e que tal fato, tão relevante para a definição do tratamento médico, não estivesse registrado em nenhum prontuário”.

Revista Consultor Jurídico, 13 de novembro de 2007

segunda-feira, novembro 12

Jornal da Manhã

Jornal da Manhã
08/11/2007
SUS não segue recomendação do MS


A recomendação para que os hemocentros utilizem o novo teste NAT para detecção de vírus como HIV e hepatite, em substituição ao Elisa, não vem sendo seguida pelo SUS, que reluta em adotar o moderno teste, que aumenta a segurança nas transfusões. O NAT reduz a chamada janela imunológica, período em que o vírus pode ser transmitido sem ser detectado pelo teste convencional.

Segundo Dante Langhi, diretor da Sociedade Brasileira de Hemoterapia e Hematologia - SBHH, há avanços para reduzir os riscos. Segundo a revista americana Transfusion, especializada no segmento, o risco de contaminação durante uma transfusão de sangue no Brasil é 10 vezes maior do que a realizado na Europa e nos Estados Unidos.

HIV. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Aids e DST do Ministério da Saúde, os novos casos de Aids em indivíduos com 13 anos ou mais, em 2006, causados por transfusão sangüínea chegam a 14, sendo 8 homens e 6 mulheres.

Congresso. Este e outros assuntos polêmicos são temas do Hemo 2007 – Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia, que começou ontem e termina no sábado, 10, em São Paulo.

quarta-feira, outubro 10

YouTube - Testemunhas de Jeová Jehovah's Witnesses

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Estadao.com.br :: Vida & :: Transfusão sanguínea pode ser prejudicial, dizem cientistas

Estadao.com.br :: Vida & :: Transfusão sanguínea pode ser prejudicial, dizem cientistas

WASHINGTON - Estudos divulgados nesta terça-feira afirmam que as transfusões de sangue poderiam ser prejudiciais, porque o sangue doado perde um gás que permite a transferência de oxigênio aos tecidos. "Milhões de pacientes recebem transfusões com sangue cuja capacidade de levar oxigênio está comprometida", assinalaram os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, que publicaram os estudos na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences".



"O sangue pode salvar uma vida, mas não ajuda da forma como esperávamos e em muitos casos pode ser prejudicial", disse Jonathan Stamler, o pesquisador-chefe de um dos estudos.



A chave está no óxido nítrico, um componente do sangue, o qual dilata os vasos sanguíneos abertos e assim permite a transferência de oxigênio dos glóbulos vermelhos aos tecidos. Os estudos demonstram que este gás começa a se descompor quase que imediatamente depois que o sangue sai do corpo do doador.



"Surpreendeu-nos a velocidade com que o sangue muda. Vimos sinais claros do diminuição do óxido nítrico nas primeiras três horas", afirmou Timothy McMahon, que dirigiu um estudo que analisou durante intervalos regulares a composição química do sangue doado.



Sem óxido nítrico, os vasos capilares não se dilatam, os glóbulos vermelhos se acumulam nas artérias e os tecidos não recebem oxigênio, segundo Stamler, cujo estudo descreve pela primeira vez a função desse gás. "O resultado pode ser um ataque do coração e inclusive a morte", alertou o médico. Nos últimos cinco anos, vários estudos demonstraram que as pessoas que recebem transfusões sanguíneas têm mais probabilidade de sofrer um derrame cerebral, um ataque cardíaco e até mesmo morrer.



Além de abrir os vasos, o óxido nítrico dá flexibilidade aos glóbulos vermelhos. À medida que seu nível cai, essas células endurecem, o que torna mais difícil que se deformem para passar pelos minúsculos vasos capilares, segundo os especialistas de Duke.



Em um experimento para tentar reverter o problema, Stamler e sua equipe acrescentaram óxido nítrico ao sangue injetado em cachorros, o que aumentou o fluxo sanguíneo que chegava ao coração dos animais. "Isto mostra que acrescentar óxido nítrico ao sangue humano poderia em teoria melhorar sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e com isso prevenir os ataques do coração e inclusive a morte", declarou Stamler.



Em todo caso, os cientistas recomendaram que testes clínicos sejam realizados em grande escala com seres humanos para prová-lo. "Não há dúvida de que as transfusões de sangue podem ser prejudiciais", disse Stamler. "Há dúvidas sobre a gravidade do problema", acrescentou. Nos Estados Unidos, 4,8 milhões de pessoas precisam de transfusões a cada ano, as quais recebem 14 milhões de unidades de glóbulos vermelhos. O sangue doado é guardado por um período máximo de 42 dias, após o qual é destruído.



Transfusão sanguínea pode ser prejudicial

Ter 09/10/07 09h55 Luz , edmilsonluz@estadao.com.br

Parabéns pela excelente reportagem. De fato, os estudos demonstram que o sangue estocado perde sua elasticidade e capacidade de deformidade, obstruindo o fluxo capilar. Também, há baixos níveis de 2,3DPG, com consequente baixa na entrega de oxigênio da hemácia para os tecidos. Assim, sempre que possível, é melhor tentar fazer com que o paciente melhores seus mecanismos internos de compensação à anemia. Uma forma em que isso pode ser feito é por meio do hormônio eritropoetina, que estimula o corpo a produzir seus próprios glóbulos vermelhos, evitando, assim, as necessidades transfusionais. Mais uma vez, parabéns ao jornal.

* Comente também

terça-feira, outubro 9

G1 > Ciência e Saúde - NOTÍCIAS - Transfusão de sangue pode ser prejudicial, dizem cientistas

G1 > Ciência e Saúde - NOTÍCIAS - Transfusão de sangue pode ser prejudicial, dizem cientistas
Sangue doado perde gás que transfere oxigênio aos tecidos.
Incidência de ataque cardíaco e derrame é maior naqueles que receberam transfusão


As transfusões de sangue poderiam ser prejudiciais para muitos pacientes, porque o sangue doado perde um gás que permite a transferência de oxigênio aos tecidos, segundo dois estudos divulgados nesta segunda-feira (8).

"Milhões de pacientes recebem transfusões com sangue cuja capacidade de levar oxigênio está comprometida", assinalaram os pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Duke, que publicaram os estudos na revista "Proceedings of the Natural Academy of Sciences".

"O sangue pode salvar uma vida, mas não ajuda da forma como esperávamos e em muitos casos pode ser prejudicial", disse Jonathan Stamler, o pesquisador-chefe de um dos estudos.


Óxido nítrico

A chave está no óxido nítrico, um componente do sangue, o qual dilata os vasos sanguíneos abertos e assim permite a transferência de oxigênio dos glóbulos vermelhos aos tecidos.

Os estudos demonstram que este gás começa a se descompor quase que imediatamente depois que o sangue sai do corpo do doador.

"Surpreendeu-nos a velocidade com que o sangue muda. Vimos sinais claros do diminuição do óxido nítrico nas primeiras três horas", afirmou Timothy McMahon, que dirigiu um estudo que analisou durante intervalos regulares a composição química do sangue doado.

Sem óxido nítrico, os vasos capilares não se dilatam, os glóbulos vermelhos se acumulam nas artérias e os tecidos não recebem oxigênio, segundo Stamler, cujo estudo descreve pela primeira vez a função desse gás.

"O resultado pode ser um ataque do coração e inclusive a morte", alertou o médico.


Derrame cerebral e ataque cardíaco

Nos últimos cinco anos, numerosos estudos demonstraram que as pessoas que recebem transfusões sangüíneas têm mais probabilidade de sofrer um derrame cerebral e um ataque cardíaco, e de morrer.

Além de abrir os vasos, o óxido nítrico dá flexibilidade aos glóbulos vermelhos. À medida que seu nível cai, essas células endurecem, o que torna mais difícil que se deformem para passar pelos minúsculos vasos capilares, segundo os especialistas de Duke.

Em um experimento para tentar reverter o problema, Stamler e sua equipe acrescentaram óxido nítrico ao sangue injetado em cachorros, o que aumentou o fluxo sanguíneo que chegava ao coração dos animais.

"Isto mostra que acrescentar óxido nítrico ao sangue humano poderia em teoria melhorar sua capacidade de dilatar os vasos sanguíneos e com isso prevenir os ataques do coração e inclusive a morte", declarou Stamler.

Em todo caso, os cientistas recomendaram que testes clínicos sejam realizados em grande escala com seres humanos para prová-lo.

"Não há dúvida de que as transfusões de sangue podem ser prejudiciais", disse Stamler. "Há dúvidas sobre a gravidade do problema", acrescentou.

Nos Estados Unidos, 4,8 milhões de pessoas requerem transfusões a cada ano, as quais recebem 14 milhões de unidades de glóbulos vermelhos. O sangue doado é guardado por um período máximo de 42 dias, após o qual é destruído.

terça-feira, julho 31

Alternativas médicas ao sangue - Wikipédia

Alternativas médicas ao sangue - Wikipédia

Alternativas médicas ao sangue (tratamentos alternativos às transfusões de sangue), o que inclui os substitutos do sangue[1], frequentemente chamados por sangue artificial, são usados para encher o volume de fluido e transportar o oxigênio e outros gases ao sistema circulatório.

Embora geralmente usado, o termo substituto do sangue[2], não seria totalmente exato, visto que o sangue humano executa muitas funções importantes. Por exemplo, os glóbulos vermelhos transportam o oxigênio, os glóbulos brancos defendem infecções bacterianas, as plaquetas promovem coagulação, e as proteínas do plasma executam várias outras funções. Os termos preferidos e mais exactos são: expansores do volume e terapias de oxigênio. Outras técnicas modernas e inovadoras tem sido desenvolvidas para tratamentos alternativos e cirurgias sem sangue[3] (Bloodless surgery), e até mesmo Transplante de medula óssea.[4]

Conteúdo


* 1 Expansores do volume
* 2 Terapias de oxigênio
* 3 Algumas técnicas médicas
* 4 Lista de medicamentos alternativos - Código ATC B
* 5 Ver também
* 6 Referências
* 7 Ligações externas

Expansores do volume

Usados para expandir e/ou manter o volume do sangue, evitando o choque hipovolêmico. Quando ocorre um sangramento, primeiro é necessário parar este sangramento e depois repor a perda do sangue. Fornecer volume sanguíneo por expansores de volume faz-se com que um paciente tolere níveis baixos de hemoglobina, menos até que 1/3 de uma pessoa sadia.

Quando o corpo detecta um nível baixo de hemoglobina inicia-se um mecanismo compensatório. O coração começa a bombear mais sangue a cada batida. Quando da perda de sangue é adicionado fluídos, o sangue diluído começa a fluir mais fácil até mesmo em pequenas veias e mais oxigênio é levado para os tecidos.

Quando a perda sanguínea leva a uma queda do nível de hemácias cujo fornecimento de oxigênio é inadequado mesmo com expansores de volume, faz-se necessário a transfusão sanguínea e/ou terapias de oxigênio.

Fluídos que transportam oxigênio são usados como expansores de volume. Soluções cristalóides e soluções colóides podem ser variados, dentre eles cita-se:

* Hidroxietila de amido[5];
* Lactato de ringer e Ringer com lactato de sódio ou Solução de Hartmann;
* Uso de soluções salinas (soro fisiológico a 0,9%),
* Dextrose (5% diluído);
* Cristaloides e Colóides baseados em Haemaccel, e Gelofusin.[6]

Os expansores do volume [7] estão extensamente disponíveis e são geralmente usados em todos hospitais, sendo estas as primeiras medidas usadas por paramédicos e médicos da emergência.

Terapias de oxigênio

Habilidade no transporte do oxigênio do sangue. As terapias de oxigênio são dividias em duas categorias baseadas no mecanismo do transporte. São elas: perfluorocarbono e hemoglobina.

* Perflurocarbono (PFC): é um composto derivado do hidrocarboneto pela substituição de átomos de hidrogênio pelo fluor. PFC pode transportar oxigênio. Seu líquido não se mistura ao sangue. É misturado a antibióticos, vitaminas, nutrientes e sais produzindo uma mistura que contêm 80 componentes diferentes. O primeiro PFC aprovado e usado foi o Fluosol-DA porém seu uso foi abandonado devido a efeitos colaterais.

* Hemoglobina: derivadas de formas humanas, animais or artificialmente pela tecnologia recombinante. A hemglobina pura não é usada desde que se descobriu sua toxicidade renal. Para ser usada ela é tratada por polimerização, encapsulação e ligação cruzada. Os mais usados são o Hemopure (com hemoglobina bovina) e PolyHeme (com hemoglobina humana).

As terapias de oxigênio estão em experimentações clínicas em muitos países como nos Estados Unidos e na Europa, porém a Hemopure está mais extensamente disponível na África do Sul.

Atualmente muitos médicos têm reconhecido que a posição contrária à transfusão de hemocomponentes por parte das Testemunhas de Jeová, incentivou a pesquisa de "tratamentos alternativos", permitindo efetuar cirurgias complexas sem a necessidade do uso de sangue total e hemoterapia, usando-se técnicas que beneficiam muitos outros pacientes.

Algumas técnicas médicas
Eritropoietina
Eritropoietina

* Anestesia en pacientes[8]

* Albumina[9]

* Uso de bisturis elétricos para cirurgias mais simples;

* Uso de bisturis ultrassônicos para cirurgias complexas;

* Haemmacell (solução gelatinosa que substitui até 1000 ml de plasma);

* Eritropoietina[10] ou EPO - hormônio produzido nos rins que estimula a medula óssea a produzir hemácias em ritmo acelerado;

* Eritropoietina recombinante;

* Dextran de ferro (ou Imferon) administrado intravenosamente;

* Aprotinina, antifibrinolíticos ajudam a reduzir hemorragias agudas[11]

* Hemostatos biológicos como tampões de colágeno e celulose;

* Colas e seladores de fibrina cobrem áreas maiores de tecidos que sangram;

* Máquinas de recuperação sanguínea[12] que recuperam o sangue perdido durante cirurgias ou traumas. Com esse sistema pode-se recuperar litros de sangue com reutilização do próprio sangue perdido[13] durante a cirurgia após passagem por um filtro. É o mesmo sistema utilizado nas cirurgias cardíacas, onde o coração para de funcionar durante algum tempo e uma bomba faz seu papel temporariamente com o sangue circulando através de uma máquina, sistema chamado de circulação extracorpórea[14] e similar no funcionamento à hemodiálise;

* Contato com cirurgiões experientes pode evitar complicações;

* Instrumentos cirúrgicos que cortam e cauterizam os vasos sanguíneos ou grandes partes de tecido;

* Hemodiluição[15]

* Recuperação intraoperatória de sangue[16]

* Instrumentos de laparoscopia e outros, que permitem cirurgias sem a perda de sangue;

* Tampão sanguíneo peridural[17]

* IL 11, antifibrinolíticos;[18]

* Transfusão autóloga - Existem dois tipos: 1)- O paciente retira seu próprio sangue alguns dias antes da cirurgia e esse sangue fica guardado em bolsas até que seja necessário utilizá-lo durante a cirurgia programada. 2)- No outro tipo, o sangue é retirado no início da cirurgia e armazenado, sendo substituído por soluções cristalóides ou colóides como expansores do volume do plasma. Ocorrendo algum sangramento ele obviamente será menor, já que estará diluído. Ao final da cirurgia o sangue é reposto.

Para além da conhecida transfusão autóloga, do aproveitamento (após filtração/heparinização) do sangue perdido no decurso de intervenções cirúrgicas, e da chamada transfusão isovolémica, (todas estas técnicas implicando apenas a utilização de sangue autólogo) as alternativas reais à transfusão tem suas limitações.

Fora das situações de hemorragia aguda, são de considerar a utilização de eritropoietina humana recombinante para estimular a eritropoiese[19], e de trombopoietina humana recombinante (esta de utilização ainda não generalizada e limitada a situações de trombocitopenia).

Estão a ser submetidos aos primeiros ensaios clínicos substitutos sintéticos[20] e semi-sintéticos das plaquetas, constituídos por micro-esferas de albumina (ou eritrócitos fixados), revestidos com fibrinogénio ou peptídeos derivados do fibrinogénio. No entanto, a semi-vida destes produtos parece ser muito curta, o que poderá limitar a sua utilização a situações agudas. A utilização de alguns produtos de recombinação genética como fatores de coagulação, proteína C (anticoagulante fisiológico quando em conjunção com a proteínas S), antitrombina e antitripsina (bem como outros agentes terapêuticos de situações de discrasia da hemostase (processos de coagulação) como DDAVD, antifibrinolíticos, colas de fibrina recombinante, etc.) poderá, em alguns casos, corrigir situações discrásicas, evitando assim a ministração de sangue ou seus hemocomponentes.

Em situações de anemia[21] por hemorragia aguda tem sido indicada, em condições específicas e limitadas, a utilização de transportadores do oxigénio do grupo dos perfluorcarbonos, alguns já comercializados. Devendo ter em atenção os efeitos sobre os rins e o fígado. Já se pratica a terapêutica genética para a deficiência do Fator VIII (Hemofilia A) e está eminente a utilização da mesma tecnologia para o tratamento da deficiência do Fator IX (Hemofilia B). Ainda se encontra em ensaios pré-clínicos uma hemoglobina artificial.

Em maio de 2007, cientistas britânicos anunciaram ter criado o sangue artificial a partir do plástico, e que este poderia entrar no mercado dentro de alguns anos.

Lista de medicamentos alternativos - Código ATC B

B01 Medicamentos antitrombóticos

B02 Anti-hemorrágicos

B02A - Antifibrinolíticos
B02B - Vitamina K e outros hemostáticos

B03 Preparados antianémicos

B03A - Preparados de ferro
B03B - Vitamina B12 e ácido fólico
B03X - Outros preparados antianémicos

B05 Substitutos do sangue e soluções de perfusão

B05A - Sangue e produtos relacionados
B05B - Soluções I.V.
B05C - Soluções irrigantes
B05D - Dialíticos peritoniais
B05X - Aditivos de soluções I.V.
B05Z - Hemodialíticos e hemofiltratos


Ver também

* en:Hemopure
* en:Oxygent
* en:PolyHeme
* en:Cirurgia bloodless
* Albumina
* Circulação extracorpórea
* Eritrócitos
* Eritropoietina
* Ferro
* Fibrina
* Fibrinogénio
* Dextrose
* Instrumentos cirúrgicos
* Lista de medicamentos alternativos - Código ATC B
* Perfluorocarbonos
* Peptídeos
* Lactato de ringer
* Soluções salinas
* Transfusão de sangue

Referências

1. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde - Substitutos do Plasma
2. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde - Substitutos Sanguíneos/administração & dosagem Transferência de Oxigênio
3. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde
4. ↑ Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia Print ISSN 1516-8484,Transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas sem uso de hemocomponentes
5. ↑ Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA - 2ª PARTE
6. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia Print ISSN 0034-7094 - cirurgias ortognáticas
7. ↑ Expansores de volume x transfusäo sanguínea - Volume expanders x blood transfusion
8. ↑ Anestesia en pacientes: Testigos de Jehová
9. ↑ Cadernos de Saúde Pública Print ISSN 0102-311X - Avaliação do uso de albumina em hospital do Rio de Janeiro
10. ↑ International Page on Extracorporeal Technology - Centro de Estudos de Circulação Extracorpórea
11. ↑ ANTIFIBRINOLÍTICOS NA PROFILAXIA DO SANGRAMENTO PÓS-PERFUSÃO.I. APROTININA
12. ↑ Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
13. ↑ Revista Latinoamericana de Tecnologia Extracorpórea XII,3,2005
14. ↑ FUNDAMENTOS DA CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA
15. ↑ Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Print ISSN 0100-6991 Técnicas hemoterápicas em cirurgia renal percutânea
16. ↑ Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões Print ISSN 0100-6991 Técnicas hemoterápicas em cirurgia renal percutânea em paciente testemunha de Jeová
17. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia ISSN 0034-7094 Tampão sanguíneo peridural em pacientes Testemunhas de Jeová
18. ↑ Hematopoietic stem cell transplantation without the use of blood transfusions. Rev. Bras. Hematol. Hemoter., Apr./June 2006, vol.28, no.2, p.153-156. ISSN 1516-8484
19. ↑ Biblioteca Virtual em Saúde - Cirurgias sem sangue
20. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia Vol. 54, Nº 2, Março - Abril, 2004
21. ↑ Revista Brasileira de Anestesiologia Print ISSN 0034-7094

Ligações externas
{{((en))}}

*[http://biomed.brown.edu/Courses/BI108/2006-108websites/group09artificialblood/index.htm Visão Geral do Sangue Artificial e Pesquisa Atual]
*[http://biomed.brown.edu/Courses/BI108/BI108_2005_Groups/10/webpages/index.htm Visão Geral e História do Sangue Sintético]
*[http://medind.nic.in/maa/t03/i1/maat03i1p45.pdf Visão Geral Detalhada do Sangue Artificial] (pdf)
*[http://www.redcross.org/news/bm/intl/010419sub.html África do Sul Aprova O Primeiro Substituto Do Sangue]
*[http://www.forbes.com/forbeslife/health/feeds/hscout/2006/09/20/hscout534985.html Programa para pacientes Testemunhas de Jeova reduz o uso total do sangue - HealthDay News]
*[http://www.eurobloodsubstitutes.com Substitutos do Sangue - uma revisão das edições médicas atuais acerca dos substitutos do sangue]
*[http://www.sanguibiotech.com/_download/pro_pro/sangui_bloodadditive_en.pdf Um novo tipo universal de portador artificial do oxigênio] (pdf)
*[http://www.tulsaworld.com/news/article.aspx?articleID=070515_1_A9_Moreh36838 'Cirurgia sem sangue' ganha mais aderentes Por KIM ARCHER da Redacção do World 15/5/2007 ]
*[http://www.msnbc.msn.com/id/12466831/ A cirurgia sem sangue evita os riscos das transfusões]
*[http://cbs2chicago.com/nationalhealth/health_story_114163145.html Hospital da FILADÉLFIA tem “ cirurgias sem nenhuma tranfusão de sangue]


{{((pt))}}
*[http://www.segs.com.br/index.cfm?fuseaction=ver&cod=50869 AMBULATÓRIO DÁ SUPORTE HEMATOLÓGICO A QUEM NÃO QUER FAZER TRANSFUSÃO DE SANGUE]
*[http://www.lifespan.org/rih/services/surgery/transfusion/portuguese/ Medicina e Cirurgia sem Transfusão no Hospital Rhode Island]
*[http://www.watchtower.org/t/20000108/diagram_01.htm Alguns métodos usados em tratamentos médicos e cirurgia sem sangue]
*[http://www.anestesiologia.com.br/anestesinfo.php?itm=15 Primeiro substituto de sangue aprovado para uso em humanos]
*[http://www.estado.com.br/editorias/2007/01/03/ger-1.93.7.20070103.1.1.xml Transplante de medula sem transfusão de sangue emprega remédios especiais]
*[http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_notas.php?id=7137 Hospital de Clínicas realiza equipamento inédito para cirurgia de transplante de fígado]
*[http://www.radiocriciuma.com.br/portal/vernoticia.php?id=3029 Novo método de cirurgia sem sangue chega na Região Sul]
*[http://perfline.com/revista/volume10/v10n2/v10n2-01.html CIRURGIA E PERFUSÃO SEM TRANSFUSÕES DE SANGUE - Cirurgia Cardíaca Pediátrica]
*[http://qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/sangue_artificial.html QMCWEB apresenta O Sangue Artificial]
*[http://www.eurooscar.com/quinton1.htm SUBSTITUTO DO SANGUE E DOS HEMODERIVADOS]
*[http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=21694&op=all Cientistas britânicos criam sangue artificial a partir do plástico]
*[http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/07/19/296859562.asp Brasil (RJ): Hospital Souza Aguiar realiza cirurgia inédita, que recupera o sangue do paciente] oglobo.globo.com

Brasil (RJ): Hospital Souza Aguiar realiza cirurgia inédita, que recupera o sangue do paciente

http://oglobo.globo.com/saude/vivermelhor/mat/2007/07/19/296859562.asp
Saúde Hospital Souza Aguiar realiza cirurgia inédita, que recupera o sangue do paciente
Plantão Publicada em 19/07/2007 às 11h17m
EXTRA
RIO - O Hospital Municipal Souza Aguiar realizou nesta quarta-feira a primeira cirurgia com auxílio do equipamento Cell Save, que recupera o sangue do paciente durante grandes cirurgias. A Secretaria Municipal de Saúde está avaliando a adoção do equipamento -- que, segundo o órgão, é inédito na rede pública do Rio -- nos procedimentos em que há grande perda de sangue.
Com esse aparelho, o sangue que o paciente perde normalmente é coletado e, após ser processado e tratado, é devolvido a ele, evitando as transfusões e diminuindo o risco de reações e rejeições. Os médicos usaram o equipamento em uma cirurgia de aneurisma abdominal de grande porte. O paciente passa bem.
O Souza Aguiar é pioneiro na busca por métodos alternativos à transfusão de sangue, utilizando há cinco anos a técnica de hipotensão induzida, que consiste em baixar a pressão do paciente para amenizar possível hemorragia, além de outras técnicas anestésicas como a hemodiluição. Em abril, o hospital adquiriu dois bisturis com feixe de argônio, que cortam e cicatrizam simultaneamente, evitando grandes perdas sangüíneas. O uso de outros métodos diversos da transfusão é importante, pois reduz os riscos de contaminação e garante sangue de tipos raros aos pacientes. Esses métodos aumentam ainda as chances de uma boa reação do organismo submetido ao procedimento.

Globo Vídeo – Player Notícias - VIDEO - Sangue fabricado em laboratório

Globo Vídeo – Player Notícias - VIDEO - Sangue fabricado em laboratório

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

Médicos do Hospital Souza Aguiar, que fica no Centro do Rio e tem uma das maiores emergências da América Latina, começaram nesta quarta-feira (18) a testar um aparelho que reaproveita o sangue do paciente em grandes cirurgias. A idéia é evitar transfusões e assim diminuir o risco de rejeições.


De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a operação com o Cell Save foi inédita na rede do município. O paciente é um homem, que teve aneurisma abdominal de grande porte. Os médicos dizem que ele passa bem.

O Cell Save permite que os cirurgiões processem e tratem o sangue do paciente, devolvendo-o ao corpo dele. Caso se mostre eficiente, o método será até mesmo uma alternativa à transfusão de sangue.

No Souza Aguiar, segundo a secretaria, também já é testada a técnica de hipotensão induzida, que consiste em baixar a pressão do paciente para evitar hemorragias. Bisturis com feixe de argônio, que cortam e cicatrizam simultaneamente, também são aliados dos médicos do hospital na tentativa de evitar perdas sangüíneas.

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

G1 > Edição Rio de Janeiro - NOTÍCIAS - RJ: Hospital público testa aparelho que reaproveita sangue do paciente

sexta-feira, março 23

Testemunhas de Jeová convidam milhões a partilhar do evento mais significativo do ano

Testemunhas de Jeová convidam milhões a partilhar do evento mais significativo do ano

Tradução de:
http://www.jw-media.org/newsroom/index.htm?content=/region/global/english/releases/events/070319.htm
Para publicação imediata
19 de Março de 2007

Testemunhas de Jeová convidam milhões a partilhar do evento mais significativo do ano


Congregações das Testemunhas de Jeová de todo o mundo estão a participar num esforço especial no sentido de convidar todas as pessoas amantes da paz a juntarem-se a eles para uma ocasião muito especial. O convite que está a ser distribuído estende as boas vindas a amigos, vizinhos, membros da família, e ao público ao evento anual que este ano cai em 2 de Abril, segunda-feira.
Nessa noite mais de seis milhões e meio de Testemunhas de Jeová de todo o mundo reunir-se-ão em conjunto com muitos outros milhões de convidados em reconhecimento da última refeição nocturna que Jesus teve com os seus discípulos. Isto está em harmonia com as instruções de Jesus: “Persisti em fazer isso em memória de mim”. Pão não fermentado e vinho tinto serão passados em reunião, e será explicado o significado desta cerimónia.—Lucas 22:19; Marcos 14:22-24.
Para muitas pessoas este evento é conhecido como Ceia do Senhor, ou Refeição Nocturna do Senhor. As Testemunhas de Jeová chamam-no de Memorial da Morte de Cristo, e constitui o evento mais importante do seu calendário anual. É um lembrete vital acerca do sacrifício que Jesus fez em favor da humanidade pecadora quando morreu. (João 3:16; 1 João 2:2) Depois da sua última refeição, Jesus Cristo, o maior homem que já viveu, foi preso e, mais tarde, morto numa estaca como se fosse um criminoso comum.—João 19:17, 18.
Tal como em todas as reuniões das Testemunhas de Jeová, o público é calorosamente bem recebido. Por favor, dêem uma olhada no vosso exemplar pessoal do convite ou tentem obter mais informações deste mais sagrado evento junto das Testemunhas de Jeová da vossa localidade.
Contacto para a imprensa: J. R. Brown, telefone: (718) 560-5600

Copyright © 2007 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania. All rights reserved.

Trad. por Carlos Queiroz


quinta-feira, março 22

AMBULATÓRIO DÁ SUPORTE HEMATOLÓGICO A QUEM NÃO QUER FAZER TRANSFUSÃO DE SANGUE


AMBULATÓRIO DÁ SUPORTE HEMATOLÓGICO A QUEM NÃO QUER FAZER TRANSFUSÃO DE SANGUE


SEGS.com.br Autor ou Fonte Redatora é: Priscila Dadona e Silvia Alves
Data: 21/03/2007




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Objetivo é atender pacientes clínicos e cirúrgicos com doenças de qualquer especialidade que não querem (por motivos religiosos ou não) receber sangue ou hemoderivados

O Hospital e Maternidade São Camilo inaugura ambulatório inédito para tratar pacientes clínicos e cirúrgicos de qualquer especialidade, que prefiram ser tratados sem receber transfusão de sangue. A proposta do Ambulatório é orientar médicos e acompanhar pacientes que precisam de cirurgia, estão em tratamento clínico ou quimioterápico, radioterápico e outros. O Ambulatório vai atender tanto os pacientes que realizarão procedimento no São Camilo como em outros serviços.

Há um ano, o serviço de Transplante de Medula Óssea (TMO) do São Camilo Pompéia realizou um feito inédito no Brasil: o primeiro transplante autólogo (com células do próprio paciente) de medula óssea sem transfusão de sangue ou uso de hemocomponentes. A paciente, uma jovem de 14 anos, era portadora do linfoma de Hodgkin, câncer do sistema linfático, doença com 6 mil a 7 mil novos casos por ano nos Estados Unidos.

Segundo o Dr. Roberto Luiz da Silva, um dos responsáveis pelo feito, o ambulatório seguirá modelo utilizado em grandes centros especializados no mundo. O próprio transplante inédito seguiu protocolo descrito por um serviço norte-americano.[14]

A equipe do Ambulatório será coordenada pela Drª Maria Cristina Martins de Almeida Macedo, doutora em Hematologia pela Universidade de São Paulo, membro da equipe de Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO) do São Camilo Pompéia e médica da Bio Sana´s. O atendimento será sempre às sextas-feiras no Ambulatório, no Bloco III.



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sábado, fevereiro 3

A propagação do vírus da Aids por transfusões de sangue


2007-01-29 - 00:00:00

Moçambique luta contra a Sida

Hospitais tentam travar transfusões infectadas

A propagação do vírus da sida por transfusões de sangue tem sido um dos maiores combates dos hospitais moçambicanos, apesar de as “melhorias tecnológicas na vigilância” afastarem já aquela possibilidade de contágio.



Pedro Sá da Bandeira/Lusa
Há crianças contaminadas com transfusões de sangue
Há crianças contaminadas com transfusões de sangue
À falta de estatísticas sobre as pessoas contaminadas por esta via – sabe-se apenas que o VIH afecta 16,3% da população, num total de 18 milhões de habitantes –, sobram nos corredores dos hospitais os relatos de dramas pessoais.

Maria Alexandre conhece bem o risco: o filho, Mertino, terá sido contaminado numa transfusão de sangue “quando padecia de anemia”. “O pai morreu de um abcesso no fígado, que não tem nada a ver com isso”, diz acrescentando que o teste que lhe fizeram “deu negativo”.

quarta-feira, janeiro 3

Transfusões de sangue potenciam um novo surto de um tipo de doença das vacas loucas



Transfusões de sangue potenciam um novo surto de Creutzfeld-Jacob



Hugo Bordeira
em Londres

Centenas de pessoas no Reino Unido poderão estar em risco de contrair a doença de Creutzfeld-Jakob, a variante humana da doença das vacas loucas, através de sangue contaminado ou em cirurgias realizadas com instrumentos infectados. Esta é pelo menos a convicção do cientista britânico John Collinge, um especialista da Unidade Prião do Medical Research Council de Londres, que analisou um grupo de 66 pessoas vítimas de transfusões de sangue infectado e chegou à conclusão de que pelo menos três faleceram de causas directamente relacionadas com a doença.

"O facto de três indivíduos deste grupo, que sabemos ter sido exposto através de sangue contaminado, terem desenvolvido a doença de Creutzfeld-Jakob sugere que a infecção pode ser transmitida de forma muito eficaz por esta via, pelo que o risco para os restantes indivíduos contaminados é bastante elevado", escreve o professor, num relatório publicado na revista científica The Lancet.

Esta facilidade de propagação através de sangue infectado torna a doença potencialmente mais perigosa do que se pensava. Na verdade, sendo um vírus originado na Encefalopatia Espongiforme Bovina (também conhecida como BSE ou "doença das vacas loucas"), os principais receios tinham que ver com a propagação através de carne contaminada. No entanto, este estudo sugere que o risco de contaminação é maior através da transfusão de sangue, uma vez que por esta via não existe a barreira da mutação do vírus que ocorre na transmissão entre espécies.

Do grupo de 66 pessoas que se sabe terem sido contaminadas através de transfusões de sangue, 39 morreram de causas não relacionadas (34 das quais nos cinco anos seguintes à infecção) e sabe-se que três faleceram devido a lesões provocadas por priões (proteínas transmitidas pela doença que se propagam e destroem as células cerebrais). Neste momento há 24 indivíduos portadores do vírus que podem vir a desenvolver a nova variante da doença de Creutzfeld-Jakob, que segundo os médicos tem um período de incubação relativamente longo - tipicamente vários anos - mas, uma vez activa, é geralmente fatal ao fim de um ou dois anos.

Nos três casos estudados pelo professor John Collinge, a doença desenvolveu-se em seis/sete anos, bastante mais depressa do que nos casos de transmissão por carne contaminada. O último paciente analisado, cuja identidade foi reservada por motivos de privacidade, contraiu o vírus numa transfusão de sangue com 23 anos e começou a ter sintomas ao fim de sete anos. Iniciou um tratamento experimental em 2004 nesta unidade de investigação médica e acabou por falecer um ano depois, já com 32.

Uma conclusão que levanta receios de uma segunda epidemia no Reino Unido e deixou em alerta o Serviço Nacional de Sangue britânico, que já reconheceu não ter testes de despistagem capazes de detectar o vírus. Até à data, a doença já provocou 160 vítimas mortais no país, a maioria das quais jovens que ingeriram carne contaminada.

Quem fez transfusão há mais de 14 anos deve se submeter a teste

Quem fez transfusão há mais de 14 anos deve se submeter a teste
O médico especialista em doenças infecciosas e parasitárias Rafael Sani Simões fez um alerta para a possibilidade do Brasil enfrentar um surto de hepatite C a partir de 2011. Segundo ele, todas as pessoas que receberam sangue antes de 1992 têm grandes riscos de estarem infectadas e não saberem.

Ele argumenta que antes de 1992 o sangue destinado as transfusões não era analisado para detecção do vírus da hepatite C, pois não se conhecia completamente essa forma de hepatite.

“Hoje em dia, já sabemos que essa doença pode não se manifestar por até 20 anos. Por esse motivo, cerca de 90% dos contaminados desconhecem suas condições e descobrem que estão infectados em um estágio já muito avançado”, explica Simões.

O especialista diz que a doença age silenciosamente e raramente provoca sintomas. “Sem dar sinais, evolui para quadros graves, como cirrose ou câncer, sem que o paciente perceba o risco para a sua saúde.”

Para facilitar diagnóstico precoce e tratamento adequado, o médico aconselha as pessoas que receberam transfusão antes de 1992 a fazer teste de hepatite C.

http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2&id=108&mat=55695

terça-feira, janeiro 2

Transplante de medula óssea sem transfusão de sangue


Quarta Feira, 03 de Janeiro de 2007
Transplante sem transfusão de sangue

ADRIANA DIAS LOPES
Da Agência Estado - São Paulo

Uma equipe de hematologistas do Hospital São Camilo, em São Paulo, fez um transplante de medula óssea usando uma técnica muito rara na literatura médica brasileira. Em respeito à religião da paciente, uma adolescente de 14 anos, Patrícia, com leucemia que é testemunha de Jeová, não foi feita transfusão de sangue.

Num procedimento desse tipo o risco de não receber sangue é enorme. A medula é justamente o órgão que produz os componentes mais importantes do sangue, como glóbulos vermelhos e plaquetas. Até a nova medula ter suas funções normalizadas depois do transplante, são necessários pelo menos 15 dias. As transfusões são de plaquetas, que são responsáveis pela coagulação sanguínea e glóbulos vermelhos, que têm a função de transportar oxigênio no sangue. Sem os componentes, a chance de o paciente ter sangramentos e anemia profunda é altíssima.

O caso de Patrícia foi parar nas mãos do hematologista Roberto Luiz da Silva, do São Camilo, há um ano. Depois da aprovação da diretoria do hospital, foi decidido que a menina seria transplantada, mas com uma condição: se corresse risco de morte, receberia sangue. "Ele foi o único médico que se comprometeu a se esforçar ao máximo para nos atender", conta Júlio Borba, pai da paciente.

Com crianças, o código de ética médica é claro. "A decisão médica sempre prevalece à vontade dos pais da criança em caso de risco de morte", explica Marco Antônio Becker, primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina.

Com adultos não há consenso. "Nosso código profissional diz que o médico não deve usar tratamento que o adulto não queira, salvo em perigo de vida", diz Becker. "O paciente, por sua vez, não é obrigado a receber tratamento que não queira."

PRÉ-OPERATÓRIO

Patrícia passou por uma preparação especial no pré-operatório. "Ela tomou hormônios para elevar a quantidade de componentes do sangue e entrar no transplante com níveis acima do normal", explica Luiz da Silva.

Para estimular os glóbulos vermelhos, foi dado eritropoietina. Para plaquetas, interleucina. E mais doses altas de ferro e ácido fólico. Os remédios fizeram com que ela começasse o transplante com 214 mil plaquetas. Durante o procedimento, o número caiu para 33 mil. Ela recebeu alta, 35 dias depois, com 72 mil plaquetas. "Em nenhum momento ela correu risco. Mas fiquei praticamente 15 dias sem dormir", lembra o hematologista.

Uma pessoa saudável tem de 150 mil a 500 mil plaquetas. A transfusão é indicada quando a quantidade de plaquetas fica abaixo de 20 mil, o que é muito comum em caso de transplantes de medula. Na maioria dos casos o paciente recebe transfusão durante o transplante e nas duas semanas seguintes.

"Essa técnica com remédios não é usada como rotina em nenhum centro de transplante do mundo", analisa Mair Pedro de Souza, hematologista do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, um dos maiores centros de referências em transplantes do País. "Seria muito interessante que houvesse um protocolo grande (pesquisa clínica) a partir de agora."

SANGUE SAGRADO

O Brasil tem 1,6 milhão de testemunhas de Jeová Para eles o sangue é sagrado e, por isso, não pode haver doação de terceiros

quinta-feira, dezembro 14

Knocking Documentary - Testemunhas de Jeová - " Batendo na Porta "

Knocking Documentary


Knocking Documentary Trailer Jehovah's witnesses



JW Knocking Documentary JW




Knocking documentary PBS Jehovahs Witnesses




O Knocking (Batendo na Porta), é um documentário criado nos USA em 2006.

Knocking faz um análise através de um olhar imparcial, interno, de como as Testemunhas de Jeová enfrentaram a sociedade, além de bater de porta em porta. Este documentário não foi produzido pelas Testemunhas de Jeová, mas conta fatos importantes de sua história, de um ponto de vista crítico, porém imparcial.


Dirigido por Joel P. Engardio e Tom Shepard que focam nas liberdades civis conquistadas pelas Testemunhas de Jeová. O diretor do filme conta que sua mãe é uma Testemunha de Jeová.

Este documentário foi baseado primeiramente em histórias de três Testemunhas de Jeová, e como suas vidas ilustram três ensinos fundamentais das Testemunhas de Jeová, que afetaram a sociedade de maneira surpreendente:

Recusa das Testemunhas a:

1-Práticas de Serviço Militar;

2-Transfusões de Sangue e

3-Saudação à Bandeira.

Knocking ganhou a concessão do juri como melhor documentário no Festival de filmes de 2006, em Dallas, EUA, e a concessão da assistência para o melhor documentário de 2006 em Indianápolis no Festival internacional de Filmes.

Foi Apresentado em festivais de filmes dentro Trenton, New-jersey; Flint, Michigan; Cleveland, Ohio; Reno, Nevada; Lansing, Michigan.

Knocking será transmitido na série de PBS na temporada 2006-07.

História

Lillian Gobitas: Como uma menina na Pensilvânia, EUA e milhares de outras crianças Testemunhas de Jeová recusaram saudar a bandeira dos Estados Unidos, levantando a uma controvérsia que levou a Suprema Corte dos Estados Unidos em 14 de junho de 1943 a decidir que a saudação obrigatória à bandeira era incoerente com a garantia da liberdade concedida pela própria constituição daquela nação.

Joseph Kempler: Um Judeu que converteu-se à fé das Testemunhas de Jeová após ter observado sua integridade dentro campos de concentração Nazi durante a segunda guerra mundial.

Seth Thomas: Uma Testemunha de Jeová de 23 anos, que apesar do riscos e da oposição de sua família não Testemunha, recusou transfusões de sangue durante uma cirurgia de transplante de fígado. Quando o tratamento foi rejeitado inicialmente pelo centro médico da universidade de Baylor de Texas, cirurgiões no Condado-USC Center University, Centro Médico de Los Angeles, no hospital da Universidade da Califórnia em Los Angeles concordaram em executar a operação, acreditando que essa pesquisa na medicina é necessário e deve ser explorado.

Lutando pelo seu direito de viver e de adorar porque assim escolheram, as Testemunhas de Jeová ganharam muitas vitórias legais que protegeram liberdades civis e a liberdade de escolha para todos os americanos e milhões em muitos outros países.

Recusando transfusões de sangue, mas insistindo no melhor cuidado médico disponível, elas arriscaram suas vidas na busca de novas alternativas médicas ^ usadas agora em todos os tipos de pacientes.

Resistindo Hitler e seu exército Nazi, as Testemunhas de Jeová na Alemanha aos milhares foram encarceradas em campos de concentração durante o Holocausto.

Knocking (Batendo na Porta), conta uma história cheia de dimensão : controvérsia, criticismo, integridade, inspiração.


=={{Links Externos}}==
*{{en}} - [http://www.knocking.org Site Oficial]
*{{en}} - [http://www.itvs.org/search/at aglance.htm?showID=1040 Serviço Independente de Televisão]
*{{en}} - [http://www.pbs.org em PBS lente independente]
*{{en}} - [http://www.filmarts.org/servi ces.php?function=sponsoredproj &projects=fr#sp56 Fundação Filme de Artes]
*{{en}} - [http://clevelandfilm.org/film s/details/index.php?films=deta il&film_detail_ID=30 Sumário- Sociedade de Filmes de Cleveland]
*{{en}} - [http://www.clevelandjewishnew s.com/articles/2006/03/17/feat ures/arts/barts0317.txt Bastidores com Howard Shack], de [http://www.JewishNews.com JewishNews.com]


http://pt.wikipedia.org/wiki/Knocking
http://en.wikipedia.org/wiki/Knocking_%28documentary%29

sexta-feira, outubro 27

Hospital de Clínicas realiza equipamento inédito para cirurgia de transplante de fígado

O Hospital de Clínicas vai utilizar pela primeira vez um equipamento que permite reduzir a necessidade de transfusão sangüínea durante cirurgias de transplante de fígado, principal empecilho enfrentado pelos médicos nesse tipo de cirurgia. O procedimento, inédito no país, vai usar o equipamento chamado TissueLink, cuja principal função é realizar, ao mesmo tempo, o corte do fígado do doador com a selagem dos vasos sangüíneos.

O equipamento, que custa R$ 9,5 mil, está sendo doado pela BMR Medical, com sede em Curitiba e com atuação em todo território nacional, para o transplante de fígado de um paciente que será operado neste sábado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O diretor da BMR Medical, Rafael Martinelli de Oliveira, afirma que o novo equipamento, fabricado pela empresa americana Asher Medical e já aprovado pela Anvisa no Brasil, diminui o sangramento e reduz a necessidade da realização de várias transfusões de sangue. “Não existia, até o momento, um único equipamento que fazia o corte e a coagulação de maneira eficiente. Até então, o cirurgião precisava de três a quatro dispositivos ao mesmo tempo para fazer o mesmo trabalho de um só aparelho”, descreve ele.

Em muitos casos, é possível ainda dispensar a transfusão de sangue, o que reduz consideravelmente os riscos ao paciente, custos do procedimento, tempo da cirurgia e de internação hospitalar. “Esse método é importante especialmente para os pacientes que são adeptos de Testemunha de Jeová que não permitem em nenhuma hipótese a transfusão de sangue”, ressalta Oliveira.

O cirurgião Julio Cezar Uili Coelho, PhD., do Hospital de Clínicas da UFPR, fará a primeira operação com esse aparelho, que será utilizado para a retirada do órgão doador. O procedimento, que será o primeiro no país com este dispositivo, representa um avanço na história da cirurgia hepática no Paraná e no Brasil. “Pacientes com restrição à transfusão sanguínea poderão contar com uma nova tecnologia, comprovada mundialmente como uma excelente opção em cirurgias que envolvam órgãos sólidos”, afirma.

terça-feira, setembro 26

Novo método de cirurgia sem sangue chega na Região Sul

Saúde - 20/09 - 09h02min
Criciúma - O Hospital São José em busca de seu aperfeiçoamento e melhorias na sua tecnologia, visando, além do atendimento mais humano e de qualidade, está adquirindo um equipamento de recuperação de sangue. Como já se sabe nas cirurgias, principalmente nas de grande porte, como a cirurgia cardíaca, ocorre uma grande perda de sangue e necessidade de transfusões. Para isso, atualmente existe uma máquina italiana chamada Cell Saver, ou seja, “Salvadora de Células”. Ela suga todo o sangue perdido durante uma cirurgia, separa suas impurezas e o prepara para ser administrado ao paciente. Isso significa que o paciente pode ter todo o seu sangue recuperado. Desta forma não existe a possibilidade de riscos das transfusões e se respeita a ideologia de todas as crenças.

Neste mês de agosto, a equipe de Cirurgia Cardíaca do Hospital São José, realizou uma cirurgia na instituição, utilizando este novo equipamento, cuja a cirurgia teve duração de oito horas. Segundo o médico e responsável pelas Cirurgias Cardíacas, Ricardo Choma, o paciente não precisou de nenhuma bolsa de hemáceas. “Sem a máquina haveria a perda de 1000 mililitros de sangue, com a necessidade de transfundirmos três ou quatro bolsas de sangue. Os resultados da cirurgia sem a necessidade de transfusões são fantásticos, com menor tempo de internação e riscos”, ressaltou o cirurgião cardíaco.

Nesta linha de tratamento o grupo está desenvolvendo o CM&CSS (Centro Médico e Cirurgia Sem Sangue), que é um hospital com pensamento e procedimentos voltados a terapia médica sem utilização de sangue e seus derivados. Em primeiro encontro, o CM&CSS, apresentou para a equipe de cirurgia do Hospital, material científico para embasamento deste trabalho. Todo o processo é apoiado pela COLI (Comissão de Ligação com Hospitais para Testemunhas de Jeová). “Recebemos todo o material científico e estamos implantado as rotinas com um grupo composto por médicos, bioquímicos, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiras, técnicos de enfermagem . Neste protocolo de implantação, consta a aquisição de equipamentos, mudanças de rotinas, utilização de medicação especial e principalmente na conscientização de que é possível realizar cirurgias sem utilização de sangue. Neste ponto o Cell Saver é fundamental”, conclui Choma.

(Maíra Rabassa)